A morte de Sinval foi confirmada pela administração da ilha. Em nota, o órgão informou que o paciente deu entrada na unidade hospitalar no dia 11 de abril, com sintomas moderados da doença. Foi ofertada a transferência para um leito na capital, mas o condutor teria preferido permanecer em Noronha. "Na noite do domingo (18), o quadro do paciente se agravou e o homem veio a óbito por parada cardiorrespiratória", informou a nota.
O guia chegou a participar, em janeiro de 2021, de um estudo epidemiológico realizado na ilha para analisar o comportamento do coronavírus localmente. Em dezembro de 2020, ele foi diagnosticado com a doença pela primeira vez, mas não apresentou sintomas. Sinval era casado e deixou quatro filhos. O sepultamento aconteceu ontem mesmo, no cemitério do arquipélago.
Em Fernando de Noronha, o conjunto de medidas restritivas atualmente valem até o dia 30. Continuam proibidas todas as atividades não essenciais, das 22h às 5h, inclusive nos fins de semana. Também permanece vedada a realização de festas, shows, eventos sociais, corporativos ou institucionais de qualquer tipo, com ou sem comercialização de ingressos, em ambientes fechados ou abertos, públicos ou privados. A utilização de som na faixa de areia das praias e em bares, lanchonetes, restaurantes e estabelecimentos similares não está permitida.
Além disso, está em vigor, desde 21 de dezembro passado, um novo protocolo de segurança para a entrada de turistas. O exame de Covid-19 agora pode ser feito com 48 horas de antecedência da viagem e não mais 24 horas antes do embarque, como vinha sendo exigido. O resultado negativo, obtido através do teste RT-PCR, deve ser apresentado no balcão da companhia aérea no momento do embarque para a ilha, no aeroporto de origem. Também é necessário deixar uma cópia do laudo no desembarque em Noronha.
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