"Queremos uma solução do governo municipal em relação as inúmeras famílias que estão passando por dificuldades em nossa cidade. Sabemos que o Cabo tem uma arrecadação alta e pode ser destinado recursos para quem precisa de ajuda", disse a presidente da Associação de Mulheres em Ação (AMA), Andreza Romano, da comunidade Vila Nova Claudete.
O protesto, que ocorreu em frente ao Centro Administrativo do Cabo (CAM I), na Torrinha, no Centro da cidade, contou com a participação de representantes das entidades e movimentos sociais ligados à cultura, religião, comerciantes, direitos da mulher, movimento popular de moradia e associações comunitárias. Os manifestantes, segundo os registros, usavam máscaras e respeitavam os protocolos sanitários, como o distanciamento social.
“A fome está assolando a vida das diversas famílias cabenses e nós sabemos que o município tem recursos para garantir esse auxílio emergencial a fome não espera”, completou Andreza.
Segundo a organização do ato “Auxílio Emergencial Já”, foi realizada uma reunião no Sindicato dos Trabalhadores Público Municipais (SINTRAC), no dia 15 de março, e uma audiência pública virtual no dia 19 com a participação do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Carneiro, conhecido popularmente como Ricardinho (MDB). O prefeito Keko do Armazém (PL) não participou do encontro online. Os organizadores afirmaram que o gestor foi convidado formalmente com documento protocolado.
Em nota, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho informou que recebeu as entidades que participaram da manifestação pedindo auxílio emergencial na manhã de hoje, e que apresentou um programa de distribuição de 30 mil cestas básicas.
“A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho informa que o secretário de Governo e vice-prefeito da cidade, Arimatéia Jerônimo (Solidariedade), recebeu as entidades que participaram da manifestação pedindo auxílio emergencial do município, na manhã desta terça-feira (30). Na ocasião, foi apresentado aos ativistas o Programa Municipal Solidariedade Nasce Aqui, que une poder público, sociedade civil e empresários da região para distribuir mais de 30 mil cestas básicas para famílias necessitadas do município”. A gestão não informou se avalia criar um auxilio emergencial no município.