{{channel}}
Esgoto sanitário e falta de oxigênio causam morte de peixes no Canal do Fragoso, em Olinda
A poluição causada pelo despejo de esgoto sanitário e o crescimento da planta aquática conhecida como Baronesa ocasionaram a morte dos peixes de tipo tilápia no Canal do Fragoso, em Olinda, no começo deste mês. De acordo com Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH), a presença das plantas desequilibrou o ecossistema local, ocasionando a mortandade dos peixes que viviam no canal.
“Conforme resultados obtidos nas análises realizadas, pode-se concluir que a poluição causada pelo despejo de esgoto sanitário contribui para o crescimento de baronesas no local, desequilibrando o ambiente e gerando impactos sobre os peixes que habitam o canal”, explicou o Diretor de Controle de Fontes Poluidoras do CPRH, Eduardo Elvino Sales de Lima.
De acordo com a nota técnica com os resultados das análises, as baronesas estavam distribuídas numa extensão de aproximadamente 1 km. O estudo indicou que havia uma densidade elevada de coliformes, que são indicadores de poluição por esgoto sanitário.
“Aliados a estes fatores também estão a calha baixa do rio e a ausência de chuvas à época do evento, o que não permitiu uma renovação das águas no local e consequente oxigenação”, explicou Eduardo. Segundo o estudo houve uma diminuição da concentração de oxigênio dissolvido (OD) na água.
“Conforme resultados obtidos nas análises realizadas, pode-se concluir que a poluição causada pelo despejo de esgoto sanitário contribui para o crescimento de baronesas no local, desequilibrando o ambiente e gerando impactos sobre os peixes que habitam o canal”, explicou o Diretor de Controle de Fontes Poluidoras do CPRH, Eduardo Elvino Sales de Lima.
De acordo com a nota técnica com os resultados das análises, as baronesas estavam distribuídas numa extensão de aproximadamente 1 km. O estudo indicou que havia uma densidade elevada de coliformes, que são indicadores de poluição por esgoto sanitário.
“Aliados a estes fatores também estão a calha baixa do rio e a ausência de chuvas à época do evento, o que não permitiu uma renovação das águas no local e consequente oxigenação”, explicou Eduardo. Segundo o estudo houve uma diminuição da concentração de oxigênio dissolvido (OD) na água.
Entenda o caso
O excesso de tilápias mortas, chamou a atenção de quem passava pelas imediações do Canal do Fragoso, em Olinda. Os animais mortos começaram a aparecer no começo do mês de março. A Agência Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH), esteve no local e realizou uma vistoria para investigar a causa das mortes dos animais e coletou amostras da água do canal.
No canal, algumas pessoas tentavam pescar os peixes que buscavam oxigênio na superfície. A agência também enviou uma notificação à Prefeitura de Olinda sobre a limpeza do canal, devido à quantidade de baronesas, planta aquática que suga os resíduos de poluição.
Na época, a CPRH ressaltou que o consumo dos peixes que aparecem mortos não é recomendável, podendo ser um risco para a saúde das pessoas.
"As baronesas que aparecem na superfície do Canal do Fragoso são um bioindicador de lançamento de esgoto sem tratamento em corpos de água. Quando essa vegetação cobre a superfície da água, impede a entrada da luz solar comprometendo a realização da fotossíntese, provocando baixa oxigenação da água e situações como as que identificamos na vistoria", disse o gerente da CPRH, Rodolfo Aureliano.