Arquidiocese de Olinda e Recife divulga programação da Semana Santa

As tradicionais celebrações do período pascal serão transmitidas pelas redes sociais das 145 paróquias do território arquidiocesano. Devido à pandemia algumas celebrações serão restritas às equipes de Liturgia e Comunicação, como pede o decreto estadual para conter o avanço do coronavírus em Pernambuco. Cada uma das 145 paróquias do território arquidiocesano terá sua programação, nos horários mais convenientes, desde que respeitem a liturgia e não firam as orientações da Arquidiocese com relação às orientações para o período de 1º a 25 de abril.

Dom Fernando participará das celebrações na Catedral Metropolitana do Santíssimo Salvador, no Alto da Sé, em Olinda, que é a igreja-mãe da Arquidiocese. Nesta terça-feira (30), o arcebispo divulgou um vídeo nas redes sociais da Arquidiocese com sua mensagem de Páscoa para os fiéis. “Em meio a tudo isso, podemos nos alegrar com as atitudes pascais de solidariedade e gestos de comunhão. São sinais que nos indicam que podemos fazer da noite, mesmo da noite mais escura, uma luminosa vigília de Páscoa”, disse um trecho do discurso de Dom Fernando.

Na catedral, nesta quinta-feira (1), pela manhã, a missa do Crisma terá a participação apenas do Conselho Presbiteral, com cerca de 30 sacerdotes. À tarde, a missa da Ceia do Senhor receberá os fiéis, mas em quantidade limitada, e não haverá o rito do Lava-pés. 

Na sexta (2), a Paixão do Senhor será celebrada com presença limitada de fiéis, mas sem o rito do beijo na cruz. No sábado (3), os fiéis não poderão participar presencialmente da vigília pascal, por conta do horário, já que as igrejas precisam fechar no final da tarde e a vigília acontece depois do pôr-do-sol. E no domingo (4), a catedral celebra a missa de Páscoa, com número limitado de fiéis. Todas as celebrações na catedral serão transmitidas pelas redes sociais da Arquidiocese de Olinda e Recife. No domingo de Páscoa nas paróquias terá missas até as 16 horas, para que as igrejas fechem às 17 horas.

Quinta-feira Santa – Na Missa do Crisma (pela manhã), o óleo do Crisma é consagrado e os óleos dos catecúmenos e dos enfermos são abençoados. O óleo do Crisma é utilizado nos sacramentos do batismo de crianças, crisma e ordem (ordenações sacerdotais e episcopais). O óleo dos enfermos é usado no sacramento da Unção dos Enfermos. O óleo dos catecúmenos é usado no batismo de jovens e adultos que são preparados, catequizados. Na Missa da Ceia do Senhor (à tarde), celebra-se a instituição da eucaristia (Jesus se doa no pão e no vinho). A celebração inclui o rito do lava-pés (imitando o gesto de Jesus que lavou os pés dos apóstolos), mas que não será realizado este ano por conta da pandemia.

Sexta-feira Santa - Celebração da Paixão e Morte do Senhor. Não é missa porque não há a consagração da hóstia. A Igreja lembra o sofrimento e a morte de cruz impostos a Jesus. Venera-se o madeiro (o lenho) da cruz, mas não haverá o beijo por conta da pandemia. Os fiéis comungam as hóstias que foram consagradas no dia anterior. A celebração tem início às 15 horas (Jesus foi crucificado às 9 horas da manhã e morreu às 3 da tarde).

Sábado de Aleluia - Inicia-se a vigília pascal fixando os cravos no Círio Pascal e acendendo-o. Uma série de leituras mostra a grandeza de Deus, desde a criação do mundo até o nascimento, morte e ressurreição de Jesus, quando as luzes da catedral serão acesas, anunciando a ressurreição de Jesus. A vigília só pode ser celebrada depois do pôr do sol. Sendo assim, não haverá presença de fiéis nas missas (decreto fecha as igrejas aos sábados e domingos às 17 horas).

Domingo de Páscoa - Missa da Ressurreição do Senhor, quando os fiéis se alegram na vitória (de Jesus) sobre a morte. É o congraçamento da ressurreição de Jesus, na qual está baseada a fé dos cristãos católicos.