De acordo com a Associação, desde a construção do terminal integrado Tancredo Neves, os moradores da localidade deixaram de contar com linhas que cumpriam rota de ligação direta com outros bairros da Zona Sul, como o Vila do Ipsep, e outras que cumpriam intinerário também no Centro do Recife, como a linha Ipsep via Príncipe. No momento, segundo a Associação, o bairro conta apenas com a linha Vila da Sudene, com frota reduzida e dividida entre itinerários diferentes.
Além da pouca assistência, a reclamação também se estende ao medo de uma possível maior exposição das mulheres nas paradas de ônibus, uma vez que, com menos coletivos em circulação, o risco de um aumento nos casos de violência no bairro - traduzida em assalto ou violência sexual - gera preocupação.
"Já aconteceu casos de as mulheres do Amigas do Ipsep acolherem outras mulheres por conta disso (longo período esperando o ônibus à noite). Isso, para mim, fere o direito de ir e vir. As pessoas estão sendo assaltadas nas paradas dos ônibus e, além da redução da circulação de ônibus, tem a violência e a mulher é a mais atacada", disse a vereadora Cida Pedrosa, que completou.
"As mulheres saíram felizes da reunião, porque foram ouvidas e nós continuamos na luta até conseguirmos resolver isso".
Segundo Cida, a vice-governadora, Luciana Santos, se comprometeu a conversar com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, sobre a possibilidade de melhorar o serviço de transporte público no local.