De acordo com a vice-diretora institucional do MAMAM, Rebeka Monita, a presença do público no lugar que dá liberdade as expressões, está tímido. “Ainda é um movimento muito pequeno, mas a gente está em um processo de finalização da montagem da exposição CKD e ainda sentindo o público”, relata Rebeka.
"Eu queria visitar algo que não fosse supermercado", brinca a professora de língua estrangeira, Gabriela Medeiros, 29. “O único lugar que estive ‘frequentando’, durante todo esse processo de Pandemia, era ele [supermercado]. Eu queria sentir e respirar um pouco de arte. Algo que pudesse me tirar um pouco dessa ‘nóia’ que a gente acaba vivendo dentro dessa pandemia”, complementa.
Uma das principais premissas de quem visita o museu é o fato de ser um local seguro. Além disso, visitantes apontam o local como atrativo “Estamos presas muito tempo em casa, cerca de sete meses. Daí, pensamos que o museu seria um dos lugares mais seguros, justamente pela quantidade de pessoas que frequentam esses lugares. Além dessa condição, o fato de ser no centro do Recife aguça muito a nossa vontade”, conta a professora de português, Julianne Rodrigues.
Denominada CKD, a exposição Completely Knocked Down, que se entende por “completamente derrubado ou completamente derrotado”, em tradução livre, é uma parceria entre artistas recifenses e alemães, e tem previsão de iniciar a exposição completa no final deste mês de outubro. O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista. O acesso é gratuito e, neste primeiro momento de retomada, os expedientes de visitação são de quinta a domingo das 12h às 16h. Além da CKD, o museu conta com a exposição permanente de algumas obras de Francisco Brennand.
HIGIENE
Quem for visitar o museu, pode ficar tranquilo. Logo na entrada, álcool em gel e líquido para que a higienização seja feita, além de um medidor de temperaturas, ambos na recepção. Além disso, em parceria com a Compesa, o museu conta com um lavabo no pátio do espaço.