° / °

Campanha de multivacinação começa hoje no Recife

Por

A partir desta segunda-feira (5), crianças de 1 ano a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem ser vacinadas através da Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomelite. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau), a meta é imunizar pelo menos 95% das mais de 80 mil crianças dessa faixa etária na capital. Também na segunda tem início a Campanha Nacional de Multivacinação para atualização da caderneta de vacina. Durante o período de campanha serão oferecidas 17 vacinas do calendário.

As doses serão disponibilizadas em mais de 140 unidades de saúde do Recife, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A orientação da Sesau é que os pais ou responsáveis levem o cartão de vacina à unidade de saúde para que os profissionais possam avaliar se há alguma vacina que não foi administrada ou se há doses que necessitam ser aplicadas.

Para as crianças com menos de 7 anos, serão disponibilizadas vacinas de BCG, hepatite B, pentavalente, poliomelite, rotavírus, pneumocócica 10, meningocócica C, feber amarela, tríplice viral, varicela, hepatite A e DTP. Já para aqueles com idade entre 7 e 15 anos, podem tomar vacina de hepatite B, febre amarela, meningocócica, ACWY, HPV e varicela.

"Temos uma tendência de diminuição das taxas de coberturas vacinais. Recife teve boas coberturas, mas não o suficiente para neutralizar a tendência nacional de diminuição da procura das pessoas por vacina, que se agravou com a pandemia. Dedicamos algumas unidades exclusivas à sintomáticos respiratórios. É importante fortalecer a vacinação para impedir a entrada de doenças que estavam erradicadas no nosso território", informou o secretário de saúde do Recife, Jailson Correa.

Taís Manuele levou a sua filha, Laís Gabriele, de um ano e dois meses para atualizar a imunização. Apesar do receio com a pandemia da Covid-19, Taís lembrou a importância de prevenir as crianças de outras doenças.
 
"A importância primeiramente é a saúde. A gente tem que previnir as crianças com doenças que também já existem e eu resolvi vir ao posto em um horário com poucas pessoas, assim fico mais tranquila", contou.