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Queima de parada e descumprimento de horário são as principais reclamações do passageiro na RMR

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Foto: Bruna Costa/Esp. DP.
A linha mais reclamada pelos usuários em 2020, até o momento, é a 910 - Piedade/Rio Doce.

Queima de parada, falta de urbanidade (civilidade) e não cumprimento de horários. Há três anos consecutivos, esses pontos se revezam entre si como as principais queixas dos usuários de ônibus da Região Metropolitana do Recife ao órgão gestor do sistema, o Grande Recife Consórcio de Transporte. Os números parciais de 2020 estão menores dos anos anteriores (7.206 até 14 de setembro), mas entre 2018 e 2019, a quantidade de reclamações cresceu 20% (de 13.787 a 18.405). A linha campeã de críticas é a 910 - Piedade/Rio Doce. Entretanto, as empresas operadoras garantem que tomam as medidas necessárias para diminuir possíveis desconfortos.

Os dados foram obtidos pelo Diario por duas fontes: a Lei de Acesso à Informação e o Grande Recife. Nos últimos três anos, foram 13.918 queixas de queima de parada (5.670 em 2018, 6.108 em 2019 e 2.140 em 2020). O tópico liderou o ranking em 2018 e 2019, mas em 2020 perdeu o posto para o não cumprimento do quadro de horário, que ocupava a segunda posição nos dois anos anteriores. A falta de urbanidade - desentendimentos de motoristas e/ou cobradores com passageiros - figura nos três anos como a terceira reclamação mais recorrente (2.447 em 2018, 2.748 em 2019 e 628 em 2020).

Linha mais extensa de todo o sistema de transporte público metropolitano - percurso de 75 quilômetros cortando Jaboatão dos Guararapes, Recife e Olinda em uma viagem de, em tese, 2h30 -, a 910 - Piedade/Rio Doce é também a mais criticada do sistema. Entre 1º de janeiro e 14 de setembro deste 2020, aparece com 216 reclamações. Em segundo lugar, vem a 050 - PE-15/Boa Viagem, com 133. E em terceiro, a 645 - Av. Norte (Macaxeira), que acumula 125 queixas de passageiros. Mais dados você pode conferir abaixo, no infográfico.
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A pessoa deve ter informações básicas, como número de ordem do veículo (que fica na frente, atrás, nas laterais e em cima do ônibus), nome da linha, horário e local do incidente. “Precisamos disso para apurar o que aconteceu e, se for o caso, notificar e multar a empresa”, conta Marcus Petrônio, do Grande Recife.