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Saúde mental: Pássaros mutilados auxiliam no tratamento de pacientes
Numa parceria inédita entre a Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) e uma instituição particular de saúde, 30 pássaros silvestres estão contribuindo no tratamento de pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos através da zooterapia. Todos os animais foram vítimas do tráfico de aves silvestres e estão mutilados e sem condições de serem soltos na natureza. “Eles não têm a menor chance de sobrevivência em liberdade”, afirma o gestor da Unidade de Gestão de Fauna Silvestre da CPRH, Iran Vasconcelos. Os pássaros foram encaminhados à instituição por meio de um Termo de Guarda.
As aves estão impedidas de viver em liberdade porque estão cegas, com asas e pés quebrados ou precisando de cuidados permanentes. Na nova moradia, os pássaros, apesar de estarem em gaiolas, recebem carinho, cuidados e atenção dos pacientes. Em contrapartida, a presença dos animais tem levado alegria para a clínica e despertado o senso de responsabilidade afetiva entre os pacientes.
O adolescente A.F., conta que cuidar, alimentar e ouvir os pássaros cantar tem contribuído para sua recuperação. “Ocupa o tempo, muda a rotina e dá prazer”, explicou, adiantando já ter passado outro período de tratamento, mas que desta vez o tratamento tem sido diferente porque cuidar dos passarinhos tem auxiliado na sua recuperação da dependência química. A opinião do adolescente é compartilhada com a do contador M.F., 62. Na luta contra o alcoolismo, ele explica que abraçou a causa de cuidar das gaiolas e dos pássaros e diz acreditar que a terapia tem refletido no tratamento e nas atitudes dos pacientes. “No inicio fiquei desconfiado e achei que não ia funcionar. Gosto de passarinho, mas não presos em gaiolas, mas esses precisam dos nossos cuidados. Aos poucos fui absorvendo a ideia. Hoje, além de ter como uma obrigação diária, procuro sempre incentivar os outros pacientes a ter responsabilidade com esses animais, limpando as gaiolas, alimentando e amando os pássaros”, contou.
A parceria entre a CPRH e a Instituição, segundo Iran Vasconcelos, não contribuiu apenas para o tratamento dos pacientes da clínica: também beneficiou os animais e ajudou a desafogar o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS Tangara), unidade da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) localizada em Aldeia, Camaragibe.
As aves estão impedidas de viver em liberdade porque estão cegas, com asas e pés quebrados ou precisando de cuidados permanentes. Na nova moradia, os pássaros, apesar de estarem em gaiolas, recebem carinho, cuidados e atenção dos pacientes. Em contrapartida, a presença dos animais tem levado alegria para a clínica e despertado o senso de responsabilidade afetiva entre os pacientes.
O adolescente A.F., conta que cuidar, alimentar e ouvir os pássaros cantar tem contribuído para sua recuperação. “Ocupa o tempo, muda a rotina e dá prazer”, explicou, adiantando já ter passado outro período de tratamento, mas que desta vez o tratamento tem sido diferente porque cuidar dos passarinhos tem auxiliado na sua recuperação da dependência química. A opinião do adolescente é compartilhada com a do contador M.F., 62. Na luta contra o alcoolismo, ele explica que abraçou a causa de cuidar das gaiolas e dos pássaros e diz acreditar que a terapia tem refletido no tratamento e nas atitudes dos pacientes. “No inicio fiquei desconfiado e achei que não ia funcionar. Gosto de passarinho, mas não presos em gaiolas, mas esses precisam dos nossos cuidados. Aos poucos fui absorvendo a ideia. Hoje, além de ter como uma obrigação diária, procuro sempre incentivar os outros pacientes a ter responsabilidade com esses animais, limpando as gaiolas, alimentando e amando os pássaros”, contou.
A parceria entre a CPRH e a Instituição, segundo Iran Vasconcelos, não contribuiu apenas para o tratamento dos pacientes da clínica: também beneficiou os animais e ajudou a desafogar o Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS Tangara), unidade da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) localizada em Aldeia, Camaragibe.