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Homem é preso por suspeita de estupro virtual, extorsão e falsa identidade
A Polícia Civil de Pernambuco cumpriu, nesta quinta-feira (3), um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 27 anos, suspeito de cometer crimes de estupro virtual, extorsão, violação sexual mediante a fraude e falsa identidade. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Criminal da Capital. Investigado há um ano, o universitário foi preso na Imbiribeira, Zona Sul do Recife.
De acordo com a Polícia, cinco mulheres procuraram a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, informando que após o suspeito entrar em contato com as vítimas através de perfis falsos nas redes sociais, o homem oferecia ingressos de shows, celulares e motocicletas em troca de relações sexuais. Segundo a Polícia Civil, o suspeito obrigava as vítimas a manter relação sexuais com ele e com motoristas de aplicativo devendo ser transmitidas ao vivo.
De acordo com a Polícia, cinco mulheres procuraram a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, informando que após o suspeito entrar em contato com as vítimas através de perfis falsos nas redes sociais, o homem oferecia ingressos de shows, celulares e motocicletas em troca de relações sexuais. Segundo a Polícia Civil, o suspeito obrigava as vítimas a manter relação sexuais com ele e com motoristas de aplicativo devendo ser transmitidas ao vivo.
De acordo com o delegado Eronildes Menezes, responsável pelo caso, chegar até o suspeito foi difícil, uma vez que o homem apagava as contas pelas quais abordava e assediava as vítimas, mas a polícia se debruçou sobre o assunto. "À medida do tempo, outras vítimas foram surgindo. Quando conseguimos identificar a internet dele representamos pela busca e apreensão para ter uma maior cautela, colher mais provas e verificar realmente quem estava utilizando essa internet. Quando chegamos lá, encontramos o computador e o celular dele infestados de material das vítimas. São vídeos, fotos, são realmente centenas de imagens. Vimos que são mulheres diferentes inclusive das que inicialmente nos procuraram", explicou à imprensa.
Ainda segundo informações colhidas durante a investigação, o universitário forçava as vítimas a praticar sexo com ele e outras pessoas, inicialmente criando perfis falsos, passando-se por celebridades ou por uma mulher. "Ele observava quem seguia aqueles perfis, entrava em contatos e via se eram da mesma cidade. Tem vítimas provavelmente de todo o Brasil", explica o delegado. "Ele convencia elas a participar de um concurso chamado ‘Fazer Loucuras’ para ganhar ingressos, celulares ou ate mesmo motocicletas. Ele pedia para que elas enviassem uma foto sem roupa e daí começava realmente o crime que era pedir para elas praticarem sexo com outras pessoas. Ele chegou a praticar, inclusive, sexo. Ele mesmo compareceu se passando por vítima, enganando uma delas”"