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Entenda porque jamais devemos dizer essas frases sobre pessoas LGBT+
Você sabia que, neste sábado (29), é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica? Pois bem, listamos aqui uma série de frases preconceituosas que jamais devem ser ditas sobre pessoas LGBT%2b. O material tem sido divulgado pela Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/PE nas redes sociais. Os próprios membros da comissão perceberam que profissionais da área jurídica e de outras áreas desconhecem a realidade das pessoas LGBT e por isso decidiram replicar informações consideradas básicas sobre as temáticas que envolvem essa parcela da população brasileira. Então, vamos às frases.
“Vocês não precisam de direitos especiais. Somos todos iguais!”. A resposta para essa fala preconceituosa pode ser: “Somos todos iguais, mas nenhum hétero/cis é agredido ou morto só por ser hétero/cis. Nenhum hétero/cis é marginalizado por conta de sua sexualidade ou identidade de gênero.”
Outra frase preconceituosa muito comum é: “Tudo agora é fobia. Não pode falar mais nada!”. A questão é, se uma pessoa LGBT se sentir ofendida, muito provavelmente você disse algo fóbico. Importante saber que falas LGBTfóbicas são crime.
“Homem se beijando é nojento demais. As mulheres, acho legal!”. O comentário, alerta a postagem da OAB, além de homofóbico é machista. “Casais lésbicos não estão à disposição do fetiche masculino.”
Outra frase preconceituosa maquiada de elogio é: “Você nem parece lésbica.” Pessoas LGBT, no entanto, são de todos os jeitos. Não existe um padrão estético ou comportamental.
“Se todo mundo for gay, daqui a pouco não tem mais criança nascendo.” A frase não faz o menor sentido. A OAB lembra que o Brasil tem milhares de crianças em abrigos, nascidas de casais héteros/cis.
E essa: “Você é tão linda (o). Pena que é LGBT. Um desperdício!” A resposta a esse comentário pode ser: “Desperdício para quem?”.
No bê-a-bá da diversidade, criado no insta da Comissão da Diversidade, eles lembram, nesta sexta-feira (28), que lésbica é a mulher que se sente afetivo-sexualmente atraída por outras mulheres, mesmo se ainda não tiver vivenciado esta relação. Independentemente ou não de gostar de coisas classificadas como femininas pela sociedade, a exemplo de usar batom e saia.
“Fui posta para fora de casa, mas depois meus avós me acolheram, porque o amor fala mais alto. Hoje tenho um relacionamento maravilhoso com os meus pais. Tiveram umas tentativas de estupros por homens, escapei por um triz. Eu já fui, sim, vítima de homofobia e procurei ajuda no CECH e na delegacia. Por isso, a cada dia estou encorajando minhas colegas e amigas a irem em frente e denunciar. Violação é uma coisa que fere a alma da gente”, conta a vendedora Rosemere Tavares
O governo do estado, através do Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), programa vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), também alerta a população para as consequências causadas pela lesbiofobia ou lesbofobia, como é chamado o preconceito ou discriminação contra a pessoa lésbica.
De acordo com o programa, as principais violações contra essa população são cárcere privado, violência psicológica, física, até a sexual, e as consequências vão desde a ansiedade, isolamento social, depressão e, em alguns casos, o suicídio.
Os serviços do CECH foram adaptados para serem prestados de forma remota durante a pandemia do novo coronavírus. Denúncias de violações contra a população LGBTI podem ser feitas ao centro pelo telefone (81) 3182-7665 ou pelo e-mail centrolgbtpe@gmail.com. Os autores das violências podem ser, inclusive, identificados e punidos criminalmente.
“Vocês não precisam de direitos especiais. Somos todos iguais!”. A resposta para essa fala preconceituosa pode ser: “Somos todos iguais, mas nenhum hétero/cis é agredido ou morto só por ser hétero/cis. Nenhum hétero/cis é marginalizado por conta de sua sexualidade ou identidade de gênero.”
Outra frase preconceituosa muito comum é: “Tudo agora é fobia. Não pode falar mais nada!”. A questão é, se uma pessoa LGBT se sentir ofendida, muito provavelmente você disse algo fóbico. Importante saber que falas LGBTfóbicas são crime.
“Homem se beijando é nojento demais. As mulheres, acho legal!”. O comentário, alerta a postagem da OAB, além de homofóbico é machista. “Casais lésbicos não estão à disposição do fetiche masculino.”
Outra frase preconceituosa maquiada de elogio é: “Você nem parece lésbica.” Pessoas LGBT, no entanto, são de todos os jeitos. Não existe um padrão estético ou comportamental.
“Se todo mundo for gay, daqui a pouco não tem mais criança nascendo.” A frase não faz o menor sentido. A OAB lembra que o Brasil tem milhares de crianças em abrigos, nascidas de casais héteros/cis.
E essa: “Você é tão linda (o). Pena que é LGBT. Um desperdício!” A resposta a esse comentário pode ser: “Desperdício para quem?”.
No bê-a-bá da diversidade, criado no insta da Comissão da Diversidade, eles lembram, nesta sexta-feira (28), que lésbica é a mulher que se sente afetivo-sexualmente atraída por outras mulheres, mesmo se ainda não tiver vivenciado esta relação. Independentemente ou não de gostar de coisas classificadas como femininas pela sociedade, a exemplo de usar batom e saia.
“Fui posta para fora de casa, mas depois meus avós me acolheram, porque o amor fala mais alto. Hoje tenho um relacionamento maravilhoso com os meus pais. Tiveram umas tentativas de estupros por homens, escapei por um triz. Eu já fui, sim, vítima de homofobia e procurei ajuda no CECH e na delegacia. Por isso, a cada dia estou encorajando minhas colegas e amigas a irem em frente e denunciar. Violação é uma coisa que fere a alma da gente”, conta a vendedora Rosemere Tavares
O governo do estado, através do Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), programa vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), também alerta a população para as consequências causadas pela lesbiofobia ou lesbofobia, como é chamado o preconceito ou discriminação contra a pessoa lésbica.
De acordo com o programa, as principais violações contra essa população são cárcere privado, violência psicológica, física, até a sexual, e as consequências vão desde a ansiedade, isolamento social, depressão e, em alguns casos, o suicídio.
Os serviços do CECH foram adaptados para serem prestados de forma remota durante a pandemia do novo coronavírus. Denúncias de violações contra a população LGBTI podem ser feitas ao centro pelo telefone (81) 3182-7665 ou pelo e-mail centrolgbtpe@gmail.com. Os autores das violências podem ser, inclusive, identificados e punidos criminalmente.