A justificativa da Urbana-PE para o aumento seria o fato de que "o sistema de transporte público por ônibus vem sofrendo acentuada queda na demanda de passageiros, tendo registrado no último ano redução de 5,42% no total de passageiros pagantes em comparação ao projetado na planilha de recomposição tarifária de 2019". O sindicato das empresas de ôniobus informou ainda que, considerando os últimos 6 anos, a queda já supera o patamar de 30%. "O setor prevê manutenção do cenário de queda de demanda na ordem de 4% para o ano de 2020", ressaltou.
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De acordo com as operadoras de ônibus, em 2019, os custos do setor apresentaram incrementos significativos quando comparados ao ano de 2018, com destaque para os custos com pessoal, veículos e combustível, que aumentaram, respectivamente, 4,66%, 12,83% e 19,73%. "Assim, com o intuito de promover o equilíbrio econômico e financeiro do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), considerando a atualização dos custos e projeção de demanda, o sindicato calcula necessário realinhamento tarifário da ordem de 14,13%, o que equivale à adoção das seguintes tarifas: Anel A - R$ 3,90; Anel B - R$ 5,35 e Anel G - R$ 2,55", informou o sindicato.Nesta terça-feira (14), às 18h, a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco realiza, na sede do Movimento dos Trabalhadores Cristãos - Rua Gervásio Pires, 404, Boa Vista -, uma plenária contra o aumento das passagens. No último dia 9, a Frente de Luta protocolou uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que o Grande Recife Consórcio de Transporte forneça relatórios de qualidade das empresas de ônibus. "Os relatórios de qualidade são gerados a partir das denúncias e reclamações dos usuários e das informações sobre cumprimento de horário, pontualidade, estado de conservação dos veículos e funcionamento dos elevadores para as pessoas com deficiência, entre outros indicadores", explicou a Frente de Luta.