“Esse novo campus centro foi idealizado há alguns anos, quando eu estava coordenando o Instituto Futuro, com o objetivo de amarrar as pontas extremas dos diversos centros da UFPE espalhados pela cidade. Essa ideia foi amadurecida e faz parte de um grande projeto da UFPE associado às tecnologias criativas. Em 2018, o Campus Centro e o Campus Goiana foi regulamentado pelo novo estatuto da universidade, aprovado ano passado”, disse Luiz Amorim.
De acordo com o professor, a chegada do Campus Centro, junto com a abertura do novo trecho do Parque Capibaribe, vai dialogar e trazer grande impacto na dinamização cultural da área central do Recife. “Uma série de ações serão consolidadas dentro do Campus Centro, na proposta de promover tecnologia criativa. Será uma área fantástica, porque todo aquele conjunto no trecho Derby-Fundaj deve se tornar um espaço público contínuo”, afirma Amorim. Como será o centro administrativo do novo Campus Centro, o prédio do Pavilhão Luiz Nunes, cuja entrada é para a Rua Jener de Souza, está sendo reformado.
“Trata-se de nós integrarmos as agendas da Prefeitura do Recife com as agendas da Universidade e de outras instituições, como a Fundaj, com o objetivo de colocar à disposição da população os equipamentos públicos com segurança, dentro de uma visão integrada e ambientalmente sustentável. De tal maneira que o conhecimento que a Universidade gera seja usufruído e compartilhado com os saberes que a sociedade tem”, explicou o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro.