“Ele chegava numa casa e dizia que ia dormir lá e as pessoas eram obrigadas a aceitar”, contou o delegado Victor Azoubel do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Dnarc). O tráfico de drogas também era o caminho para os crimes de morte. O delegado Rogaciano Campos, que já vinha investigando a relação das drogas com os homicídios encontrou no traficante Edson Ferreira de Lima Júnior a relação direta desses crimes.
"Letalidade é a palavra que encontro para definir esse criminoso, que acredito não terá mais chances de cometer outros crimes. Só pelo que já vem sendo imputado contra ele, pode pegar até 170 anos nas penas mínimas e 450 anos nas penas máximas, mas com a legislação brasileira ele deverá ficar no mínimo 30 anos na prisão”, apontou o delegado.
No vídeo, Edson chega de carro com outros comparsas e para em uma rua perto de um bar onde Diego estava. Ao perceber a aproximação de Edson, Diego e todas as pessoas que estavam nas mesas correm. Ao tentar pular uma cadeira para escapar, Diego cai e leva o primeiro tiro. Edson tira uma pistola da cintura de um comparsa, identificado como Wagner, e termina de executar Diego com vários tiros na cabeça. Depois vai embora andando em direção ao carro.