Fusce pretium tempor justo, vitae consequat dolor maximus eget.
J. Borges assina decoração do São João de Caruaru
Xilogravurista criou quatro gravuras exclusivamente para o São João de Caruaru 2019, entre elas a feira e banda de pífanos
Ele começou a trabalhar aos dez anos de idade na agricultura, e negociava nas feiras da região, vendendo colheres de pau que ele mesmo fabricava. Em 1964, começou a escrever folhetos e a fazer xilogravuras, entalhando pinho e imburana.
A década de sessenta foi um marco na vida do artista: sua obra e sua técnica, conhecida por tacos, passou a ser reconhecida nacionalmente como uma atividade cultural.
Com o passar do tempo, em sua oficina montada próximo à sua residência, que inicialmente fabricava figuras para ilustrar apenas suas histórias, chegou a produzir cerca de 200 cordéis e dezenas de xilogravuras de capa.
Hoje essas xilogravuras são impressas em grande quantidade, em diversos tamanhos, e vendidas a intelectuais, artistas e colecionadores de arte.
Os temas mais solicitados em seu repertório são: o cotidiano do pobre, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrução, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, enfim todo o universo cultural do povo nordestino.
J. Borges tornou-se um dos mais famosos xilógrafos de Pernambuco, publicou vários álbuns de xilogravuras e alguns de luxo.
Com a fama, a família de xilogravadores cresceu, incluindo três filhos do artista, um irmão, três sobrinhos e um primo, graças às aulas do grande mestre e artista popular J. Borges, que soube cultivar a semente da arte de criar figuras exóticas a partir das histórias e das lendas populares, que impregnam o espírito do mestiço nordestino. (Com informações da Fundação Joaquim Nabuco)
Loading ...