Vida Urbana

Operação Pescado fiscaliza produtos para a Semana Santa no Recife

Trabalho de fiscalização começou na última semana de março e se estenderá até o dia 19, com plantão extraordinário. Foto: Secretaria de Saúde do Recife/Divulgação.

As ações incluem capacitação para comerciantes e inspeção sanitária nos locais de venda dos produtos. "O trabalho da Vigilância começou no fim de março, com orientações aos vendedores. Abordamos os cuidados com a manipulação dos alimentos, o armazenamento dos mesmos, a higienização das bandejas para acondicionamento e até o gelo utilizado com o pescado, que deve ter selo da Agência Pernambucana de Vigilância à Saúde", explica a gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Daniele Feitosa.

Ao longo do ano, os comerciantes receberam as orientações necessárias para comercializar com segurança produtos alimentícios para a população, mas, nesta época, há reforço porque aumenta o consumo dos pescados.  "Aquele que não cumprir as normas sanitárias, de acordo com a lei, será autuado, com apreensão e inutilização do produto, e responderá a processo administrativo sanitário, podendo resultar em multa, que varia de R$ 40 a R$ 400 mil", afirma Daniele.

De acordo com uma norma técnica municipal de 2017, as peixarias devem manter rigorosa higienização diária, assim como possuir locais apropriados e recipientes para recolher os detritos, que não podem ser jogados ao chão ou permanecerem sobre as mesas.

Orientações da Vigilância Sanitária aos consumidores:

Lagosta e camarão:

Devem ter aspecto geral brilhante, úmido e olhos vivos;

Corpo em curvatura natural, rígida, artículos firmes e resistentes;

Carapaça e cabeça bem aderentes ao corpo, cheiro próprio e suave;

Coloração própria à espécie; não apresentar mancha negra ou alaranjada na carapaça.

Caranguejo, siri e guaiamum:

Devem ser expostos à venda vivos e vigorosos com olhos brilhantes;

Ter aspecto geral brilhante e úmido e apresentar cheiro próprio e suave;

Ter artículos e pernas inteiras e firmes e carapaça bem aderente ao corpo;

Ter coloração própria à espécie, sem nenhuma pigmentação estranha.

Marisco e ostra:

Devem ser expostos à venda vivos, com valvas fechadas, oferecendo resistência à abertura (se abertos, reação rápida ao mais leve estímulo, fechando as valvas);

Ter líquido no interior das conchas incolor e límpido;

Apresentar cheiro agradável;

Ter a carne úmida, bem aderente à concha.

Peixe fresco:

Deve ter pele brilhante, úmida, tonalidade viva;

Escamas unidas, translúcidas e com brilho;

Ausência de muco e órgãos internos bem definidos;

Olhos salientes, transparentes e brilhantes; odor suave ou ausente;

Membrana que reveste as guelras oferecendo resistência à abertura;

Guelras ou brânquias de cor vermelho vivo;

Carne firme, elástica e aderente aos ossos;

Ao pressionar o dedo na carne, ele afunda e volta.

Orientação aos manipuladores:

Todo o setor precisa ser higienizado frequentemente e de modo adequado;

A lixeira deve comportar o lixo produzido e possuir tampa de acionamento não manual;

O gelo para refrigeração deve possuir selo de inspeção;

As mãos dos manipuladores devem estar sempre limpas;

Manipuladores com lesões e ou sintomas de enfermidades devem ser afastados da atividade;

Utensílios e equipamentos devem estar sempre bem limpos e higienizados;

O uniforme deve ser de cor clara e estar limpo;

Objetos pessoais (celulares, carteiras, chaves etc) devem ser deixados no vestiário;

Não é permitido o uso de adornos (brincos, pulseiras, anéis, correntes etc);

Cabelo deve permanecer coberto (até as orelhas);

Devem ser usados sapatos fechados e antiderrapantes ou botas de borracha;

Usar luvas adequadas.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...