Ao mesmo tempo, um admirável novo mundo de algoritmos computacionais e inteligências artificiais (“Inteligência Artificial”; http://bit.ly/2GmEP7G) promete soluções incríveis para a indústria, a saúde, a agricultura e tantas outras atividades, ao passo que nos torna mais apreensivos sobre o futuro do trabalho (“Empregos devem passar por mudanças com Indústria 4.0”; http://bit.ly/2Gm5zoX). Essas transformações rápidas e intensas também tem nos deixado mais angustiados (“Depressão cresce no mundo, segundo OMS - Brasil tem maior prevalência da América Latina”; https://glo.bo/2GkoZdG) e incertos sobre o futuro, às vezes dominado por governos insensíveis e despreparados para a inovação e para a empatia social necessárias ao tratamento das questões complexas pontuadas acima.
O convívio e o trabalho humanos sempre envolverá, por exemplo, a coordenação de ações para o atingimento de metas coletivas. Assim, precisamos de atividades menos expositivas na escola e mais centradas na capacidade dos estudantes e professores de aprenderem uns com os outros, através de práticas didáticas baseadas em tutoramento entre pares, algo que demonstradamente tem efeitos positivos sobre a aprendizagem (https://econ.st/2GojKK7).
Além da colaboração, precisaremos de habilidades linguístico-simbólicas associadas à interpretação de registros escritos. Somos, o Brasil, extraordinariamente ruins em leitura e interpretação de textos (“No Brasil, apenas 8% têm plenas condições de compreender e se expressar”; http://bit.ly/2Go8nC6), na verdade uma competência do século 19 que nos impedirá a conquista plena do século 21, se não inovarmos radicalmente na área. Entre tantas outras competências que precisamos evoluir rapidamente, cito apenas mais uma: aquelas associadas ao uso da intuição e da criatividade para o desenho de soluções inovadoras (“Brasil é o país mais empreendedor do mundo, mas falta inovação; http://bit.ly/2IxswqC).