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Recife e Olinda: cidades que encantam os estrangeiros
Morador de Casa Caiada, Andy completou 11 anos como “olindense de coração” na véspera do aniversário da cidade. Além de escolher Olinda como residência, escolheu como sede da ONG ReaViva Brasil, que acolhe meninas vítimas de abuso. Cuida da organização com a esposa, uma olindense. “Estamos reformando uma segunda casa. Na primeira, já recebemos meninas de 5 a 15 anos. Agora, passaremos a abrigar bebês também”, revela. Quando recebe ingleses visitantes, costuma apresentá- -los ao que considera os três principais símbolos olindenses: as sombrinhas de frevo, a tapioca do Alto da Sé e o mar multicolorido da orla de Casa Caiada. “Eles ficam surpresos com o tamanho da sombrinha. Guarda- -chuva é um item muito popular na Inglaterra, já que chove muito, então eles não entendem quem se protege com a sombrinha de frevo”, comenta. “A tapioca é um nome também conhecido pelos ingleses, pois temos uma espécie de arroz-doce detestável com esse nome. Aqui, mostro que tapioca pode ser algo delicioso. Além disso, o mar é surpreendente, pois não é só azul ou verde. Ele tem várias cores, diferente do mar inglês, que costuma ser cinzento”, compara.
Como Amina, a venezuelana Marioly Guerrero García, 26 anos, também se mudou para o Recife não propriamente por escolha, mas por necessidade. Natural de Pegonero, no estado de Táchira, veio para a capital pernambucana em meio à crise político-econômica que o país vizinho atravessa. “ A escolha do Recife se deu no sentido de que minha família optou por uma cidade que não estivesse perto da fronteira. A ideia era ter mais possibilidade de encontrar empregos. Queríamos também que a nossa presença como imigrante não incomodasse. Além disso, fomos acolhidos por um casal que já estava aqui”, lembra.
Marioly é formada em turismo e vive no Recife há 2 anos e meio. “O que mais gostamos, sem dúvidas, é da hospitalidade dos pernambucanos. Vivemos em um ambiente sem xenofobia e amamos as tradições nordestinas, como o carnaval e a festa de São João. Na Venezuela, morávamos nos Andes, onde o regionalismo e as tradições são muito fortes como aqui. Acabo me sentindo em casa”, ressalta.