O advogado do suspeito, que está sendo investigado pela Delegacia de Repressão ao Estelionato, Carlos Sá, informou que Thiago "já recebeu alta médica, mas ainda encontra-se em tratamento". Ainda de acordo com a defesa do empresário, "conforme compromisso firmado por este advogado, Thiago, de forma espontânea, já se apresentou à autoridade policial, tendo prestado todos os esclarecimentos ao delegado (o titular do Depatri, Rômulo Aires) responsável pelo caso", informou Carlos Sá, por nota. O conteúdo do depoimento não foi informado pela defesa.
Clientes de Thiago afirmam que ele teria usado os valores depositados pelos investidores, e, por ser viciado em jogo, perdido o dinheiro. A polícia confirmou 50 denúncias, incluindo a inicial de grupo de médicos composto por 12 integrantes, os primeiros formalizarem a denúncia, no dia 14 deste mês.
Assim, quando o bitcoin é enviado, quem o remeteu perde o controle sobre ele. “Outra característica é que o mercado determina o seu valor. É uma forma fora do sistema tradicional financeiro de transacionar valor. Uma das diferenças (em relação ao sistema tradicional) é que a taxa para mandar qualquer valor é igual. Não importa se R$ 10 ou um milhão. Se para o Recife ou para o Japão”, esclareceu. “Onde estou colocando o meu dinheiro é a primeira questão que uma pessoa deve responder quando quer investir. Se você não possui a senha, o bitcoin não é seu”, completou Cavalcanti.
O consultor do BitRecife Marcos Vinícius Moraes enfatiza que a primeira dica para quem quer investir com segurança nesse mercado é procurar empresas estabelecidas. “É preciso procurar empresas com credibilidade e não se aventurar com pessoas sem escritório, site e CNPJ ativos, por exemplo. Nas empresas sérias, a conta é no nome do cliente. É necessário ainda ter cuidado com promessas irreais de riqueza. Não invista seu dinheiro em empresas que prometem ganhos extraordinários e lembre-se que só você é o responsável pelo seu investimento, pelos seus criptoativos”, pontuou.