Vida Urbana

Justiça nega habeas corpus a motorista envolvido em acidente na Tamarineira

Acusado está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima

Acidente aconteceu em novembro de 2017. Foto: Eduarda Abelenda/Cortesia.

Ele está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, por ter provocado a morte da funcionária pública Maria Emília da Motta Silveira, 39, do filho dela, Miguel, 3, e da babá Roseane Maria de Brito, 23, que estava grávida. No acidente, ainda ficaram gravemente feridos o marido de Maria Emília, o advogado Miguel da Motta Silveira, 45, na época, e a filha do casal Marcela, 5.

Segundo o advogado de Miguel da Motta, André Caúla, esse julgado de hoje era uma reiteração do primeiro habeas corpus que havia sido impetrado pela defesa do reú. O relator foi o desembargador do Trobunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Cláudio Jean Nogueira. Votaram ainda a desembargadora Daisy Andrade e o desembargador Eudes França.  

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Acidente

Em novembro de 2017, o estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, na época com 25 anos, dirigia um Ford Fusion a 108km/h na Avenida Cônego Barata, bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. Colidiu com o veículo Toyota RAV4, onde estavam Miguel Motta da Motta Silveira e família, além da babá.

Miguel Motta e Marcelinha foram os únicos sobreviventes da tragédia, mas a menina ficou com graves sequelas. Os laudos investigativos averiguaram que João Victor, além de dirigir em alta velocidade, estava bastante alcoolizado. Após a conclusão do inquérito policial, ele foi acusado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e responde à Justiça preso no Cotel. Em 2018, os advogados de João Victor havia solicitado prisão domiciliar ao réu mas o pedido foi indeferido. 

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