O promotor deixou o prédio do MPPE satisfeito. Disse que tinha apresentado a sua versão aos invetsigadores. "Foram quase três horas somente fazendo correções em documentos. Estou tranquilo, eu precisava trazer a minha versão dos fatos. Agora, se o procedimento resultar em denúncia, também terei direito a ampla defesa", disse. Questionado se conseguiu convencer a equipe do Gaeco da sua versão, Ugiette falou que era difícil avaliar a opinião de cada um. "Mas acredito na minha versão, que é a verdadeira. Foi muito importante ter falado aos investigadores para que eles tivessem acesso ao outro lado da história", completou.
Fusce pretium tempor justo, vitae consequat dolor maximus eget.
Promotor presta oito horas depondo e afirma que está seguro de sua inocência
Marcellus Ugiette é investigado por suspeita em corrupção. Ele está afastado do cargo desde último dia 6
Durante oito horas, o promotor da Vara de Execuções Penais, Marcellus Ugiette, que está sendo investigado por facilitar transferência de detentos, prestou depoimento na última quarta-feira (15). Acompanhado do advogado Emerson Leônidas, Ugiette foi interrogado pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
O promotor explicou que agora vai aguardar o pronunciamento do Gaeco, que pode ainda solicitar ouvidas de outras testemunhas e perícias, antes de remeter procedimento ao Procurador Geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros. Há hipóteses de o promotor ser denunciado ou o caso ser arquivado. "Se for denunciado, farei também minha defesa para ratificar a minha inocência. Nunca tive qualquer ligação com nenhuma organização criminosa", garantiu o promotor Marcellus Ugiette, que está afastado das suas funções desde o último dia 6 deste mês.
Ugiette foi um dos alvos da Operação Ponto Cego, da Polícia Civil de Pernambuco e é investigado por corrupção passiva por favorecer uma quadrilha de estelionatários facilitando a transferência de presos. O MPPE abri procedimento para acompanhar o caso, que corre em segredo de Justiça. Marcellus Ugiette trabalha no Ministério Público de Pernambuco há 33 anos, dos quais 15 são dedicados à Vara de Execução Penal.
Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...