"O que estava sendo divulgado pela polícia era que ninguém tinha visto o médico neste dia e isso desmente o fato", detalha. Ainda de acordo com o advogado, que visitou Jussara na manhã deste domingo no Presídio Bom Pastor, as demais afirmações do porteiro no depoimento divulgado, que também relata que Jussara esteve na guarita do condomínio dias após o episodio e brigou com os funcionários exigindo que eles mudassem a data registrada de 31 de maio para 1º de junho, não procedem."Ele diz que ela mudou a data mas estamos prontos para pedir um laudo grafotécnico para verificar a grafia da data que está anotada nesse protocolo e também vamos pedir a filmagem da guarita, uma vez que ele garante no depoimento que a minha cliente esteve dentro da guarita para alterar essa data", completa.
O advogado deverá voltar a visitar Jussara Paes nesta segunda-feira e voltará a falar sobre o caso. A polícia civil foi procurada para responder ao fato novo mas só irá se pronunciar na segunda-feira (30). O corpo do médico e advogado Denirson Paes Silva, de 54 anos, foi sepultado às 17h deste sábado, em Campo de Lourdes (BA), sua cidade-natal, a 1.170 km do Recife. O filho mais novo do casal, Daniel Paes, 20 anos, que estava no Recife, foi levado por um primo de Denirson para Campo Alegre de Lourdes. Eles pegaram um voo para Petrolina ainda na noite da quinta-feira (26) e depois seguiram de carro até o município baiano. A liberação do corpo pelo Instituto de Medicina Legal (IML) foi aguardada por esse mesmo primo, que preferiu não ser identificado, e por duas amigas de infância do médico e de sua esposa, Jussara Rodrigues Paes Silva, 54 anos, uma das suspeitas pelo homicídio qualificado.