Todos os setores de uma fábrica de bicicleta, localizada no município de Paulista contam com o trabalho de reeducandas do regime aberto ou livramento condicional atendidas pelo Patronato Penitenciário. Elas atuam na montagem, fabricação das peças, pintura, solda, estamparia e no refeitório, graças ao convênio do Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Justiça e Diretos Humanos e o órgão de execuções penais, com a indústria.
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Reeducandas montam bicicletas em fábrica no município de Paulista
A indústria começou com três reeducandas no quadro de funcionários, hoje 12 mulheres produzem, diariamente, mais de duas mil peças para montagem das bikes
Pelos serviços, as reeducandas recebem um salário mínimo (R$ 954,00) vale-transporte e alimentação oferecida na própria empresa. “Quando entrei aqui, me perguntei: será que vou conseguir? Mas com força de vontade aprendi, e agora quero aprender tudo”, diz R.C.P, 31, torneira mecânica na fábrica.
De acordo com Josafá Reis, superintendente do Patronato Penitenciário, há um cuidado especial com o público feminino, já que a maioria delas sustentam os filhos sozinhas. E acrescenta: “as reeducandas que trabalham na Zummi têm dado resultados dignos de elogios pelo empregador. Nesse contexto, mudar a vida dessas pessoas e, além disso, trazer produtividade para o empresário, é a tônica do nosso trabalho. Todos ganham com isso”, acrescenta.
A fábrica começou a absorver a mão de obra reeducanda há quatro anos, e no início eram apenas três, hoje segundo a gerência de produção, são 12 produzindo, diariamente, cerca de duas mil peças para a montagem das bikes, nos modelos carga, passeio e competição.
Atualmente, 552 reeducandos do regime aberto e livramento condicional estão trabalhando através de parcerias do Patronato Penitenciário com empresas públicas e privadas.
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