Uma taça de vinho, uma dose de destilado ou um copo de chope por seis dias na semana é a quantidade de álcool que todo mundo pode beber sem o risco de ter problemas no fígado. Segundo recomendações médicas, qualquer dose a mais pode aumentar a probabilidade de desenvolver doenças hepáticas, principalmente se o paciente já tiver predisposição e casos na família. Não existe regra para evitar a enfermidade, mas cuidados com a alimentação e exercícios físicos continuam sendo a receita mais eficaz. O carcinoma hepatocelular, câncer de fígado, é o terceiro que mais s mata no mundo, contabilizando 700 mil mortes por ano. No Brasil, foram registrados 44 mil óbitos entre 2011 e 2015.
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Pesquisa alerta sobre desenvolvimento de câncer no fígado
Apesar de 53% dos entrevistados afirmarem ter conhecimento sobre a doença, 61% deles não sabiam quais são os sintomas e 59% desconheciam os fatores de risco
O oncologista Roberto Gil, do Instituto Nacional do Câncer, ressalta que quanto mais cedo for o diagnóstico mais chances de chegar a procedimentos curativos. “A ressecção cirurgia e o transplante de fígado ou procedimentos que auxiliam na regressão do tumor como aplicação da injeção percutânea de etanol e ablação por radiofrequência são opções de tratamento que podem ser realizados desde o início do diagnóstico. Para casos mais avançados, com a avaliação médica, podem ser aplicadas quimioembolização, quimioterapias e tratamentos paliativos”, disse.
O principal fator de risco para desenvolvimento de câncer no fígado é a agressão crônica das células hepática, acontecendo na maioria dos casos associados à cirrose, que pode ser causada por infecções pelos vírus das hepatites B e C, álcool e doença hepática gordurosa não alcoólica.