A Colônia Penal Feminina do Recife, no Engenho do Meio, recebeu a visita da juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Andremara dos Santos, acompanhada da assessora colaboradora Luíza Helena Lemos, na manhã desta sexta-feira. Longe de ser uma cortesia, a visita foi para fiscalizar a situação das mulheres presas grávidas e lactantes no âmbito da implementação da Política Judiciária Nacional de Violência contra a Mulher. A CPFR foi escolhida por registrar o maior número de mulheres presas gestantes e lactantes. As representantes do CNJ foram recebidas pelo secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues.
Por duas horas, a equipe percorreu o berçário, alojamento das mães e gestantes. Na ocasião, a magistrada conversou com as reeducandas e levantou informações acerca da saúde, segurança, ações de humanização e do Sistema de Informações Carcerárias (SIC). "É importante esse olhar do Judiciário dentro das unidades prisionais voltado para o combate à violência contra a mulher", contou Cícero Rodrigues.
"A visita já estava programada anteriormente e está sendo feita uma verificação no âmbito dos estados em função do cadastro nacional de presas grávidas e lactantes". O cadastro existe desde outubro de 2017, e as vistorias são para detectar a situação em que se encontram as mulheres e traçar um panorama nacional estabelecendo fluxo de proteção a ser assegurado aos nascituros e às crianças que ainda estão no sistema prisional.