As contagens volumétricas realizadas comprovaram em um mês um aumento de 23% na quantidade de carros que passam no tempo verde. Com isso, o número de veículos por hora/pico aumentou de 5 mil para 6,1 mil veículos. Mesmo assim, o órgão resolveu desativar o sinal. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, o desligamento do equipamento foi uma decisão técnica. “Nós estamos trabalhando naquele local já no limite e estamos avaliando várias alternativas para evitar retenções na Via Mangue”, revelou Taciana.
O tempo gasto para cumprir o trajeto de 2,3 quilômetros, entre o radar e o ponto de saída do túnel, na Avenida Antônio de Góes, com os semáforos abertos era de apenas três minutos. Mas para quem ficava no fim da fila, teria que esperar o sinal abrir e fechar mais de uma vez. A alternativa resultou em várias críticas da população.
Uma das insatisfações é por causa do semáforo no cruzamento que antecede a entrada do túnel. A proximidade dos dois equipamentos, separados por 140 metros de distância, acaba trazendo mais transtornos quando o primeiro abre e o segundo se mantém fechado. O resultado é o fechamento do cruzamento. Até chegarem à saída do túnel, os últimos carros acabam tendo que ficar na ladeira novamente e com o sinal fechado, como era antes.
A mudança de programação no tempo dos equipamentos estava sendo feita apenas nos sinais localizados no túnel para coincidir com a abertura do semáforo da Antônio de Góes. Já o sinal que fica antes do túnel só é acionado pelo pedestre. “Estamos avaliando outas alternativas. Com o equipamento desligado vamos verificar se o trânsito flui melhor ou não”, ressaltou a presidente da CTTU.
MUDANÇAS
Em janeiro deste ano, a autarquia fez a primeira modificação no túnel para melhorar o fluxo. O equipamento funcionava com dois sentidos e passou a ter sentido único da Zona/Sul para o Centro para melhorar a fluidez do tráfego. O trânsito melhorou, mas ainda não o suficiente para evitar retenções na Via Mangue.
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