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Laboratório de Cidades Sensitivas da UFPE é reconhecido como solução urbana pela ONU

Desenvolvido através do Inciti/UFPE em parceria com o Ministério da Cultura, a iniciativas foi aceitas pelo programa e constitui, junto com outros cem projetos, uma base de ferramentas de interesse para a implementação da Nova Agenda Urbana

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Um projeto da Universidade Federal de Pernambuco foi reconhecido como solução urbana pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Inciti/UFPE, instituto de pesquisa e inovação para as cidades vinculado à UFPE, foi convidado pela ONU-Habitat para apresentar uma proposta de solução urbana para a campanha urbana mundial The City We Need (A Cidade que Precisamos). Para o órgão internacional, soluções urbanas são consideradas iniciativas, práticas, políticas, leis e modelos que dialogam com os desafios urbanos e representam respostas efetivas para alcançar um modelo de cidade.

O Laboratórios de Cidades Sensitivas (LabCEUs), desenvolvido através do Inciti/UFPE em parceria com o Ministério da Cultura, foi uma das iniciativas aceitas pelo programa e constitui, junto com outros cem projetos, uma base de ferramentas de interesse para a implementação da Nova Agenda Urbana, que será elaborada em Quito, no Equador, em outubro deste ano, durante a III Conferência das Nações Unidas para Habitação e Desenvolvimento Sustentável.

O Laboratório de Cidades Sensitivas foi incluído na categoria Tecnologias que, de acordo com a ONU-Habitat, derivam do entendimento que estas são mais do que dispositivos ou aplicativos, e sim iniciativas que emergem da inteligência social coletiva.

Projeto

O LabCEUs foi executado nos anos de 2014 e 2015, em dez cidades das cinco regiões brasileiras. A ideia foi oferecer aos cidadãos novos repertórios, possibilidades e caminhos, dialogando com as iniciativas e realidades locais, de maneira a encorajar a apropriação tecnológica para a transformação social. Os laboratórios multimídia onde as ocupações deixaram de ser meros pontos de acesso a computadores e internet, para serem espaços de produção, experimentação e colaboração, articulando pessoas, territórios, instrumentos e saberes.