Vida Urbana

Agência do Santander na João de Barros sofre arrombamento

Não houve relato de alarme durante à noite e o disparo só ocorreu quando os PMs entraram na agência, segundo o vigilante

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo o vigilante Renato Rodrigues, que trabalhava pela manhã no edifício Athenas Garden, em frente à agência, não houve relato de alarme durante à noite e o disparo só ocorreu quando os PMs entraram na agência. O PM Valdeir, do 16º Batalhão, responsável pelo policiamento ostensivo da área, disse que ao chegar o alarme não estava disparado. Segundo profissional do banco que não aceitou ter sua identidade informada, o alerta foi dado aproximadamente às 8 horas, após uma funcionária receber ligação de uma amiga que passou pelo local e estranhou a existência de uma lona de plástico e o cheiro de queimado.

Às 11 horas o cheiro de queimado ainda era forte, mesmo do lado de fora da agência, então isolada por dois PMs. A lona presa parcialmente na estrutura de um dos terminais foi utilizada para bloquear a visão da operação de arrombamento. No local foram deixados uma bolsa vazia e uma garrafa plástica que o perito confirmou ter sido empregada para água para esfriar o aço. Ainda segundo o perito criminal Severino Arruda, os terminais possuem duas placas de aço, uma menos espessa, com menos de um centímetro, e outra interna, com três centímetros, que protege as gavetas dispensadores de cédulas.

Para o perito Severino, a operação que abriu um buraco de 18 centímetros de área pode ter levado de 30 a 40 minutos. Realizada a perícia, a agência que está instalada no local há cerca de três anos, período no qual sofreu dois assaltos ficou aos cuidados dos PMs e do pessoal de segurança do banco Santander. Segundo o perito Severino Arruda o caso vai ser investigado pela equipe do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

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