Vida Urbana

Andando por entre os becos, andando em coletivos, a massa tomou as ruas pelo Galo

Principal personagem do carnaval em Pernambuco homenageou Chico Science

Foto: Peu Ricardo/Esp DP - Com irreverência e alegria, público cantou sucessos do ídolo Chico Science

Brincar no Galo é se despir dos preconceitos. Ao lado de milhares de rostos desconhecidos ou cobertos por fantasias, suor, alegria. Ele é arte e alegria, frevo e homenagem. Os foliões espantaram o Aedes aegypti com a criatividade de suas fantasias. Usaram a criatividade e criaram um estocador de vento, uma sátira à fala da presidente Dilma Rousseff. Ser o maior bloco do mundo é pouco título para o Galo da Madrugada.

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Mundo Livre foi lá e cantou o mangue. Otto e Lira também. Teve ainda Maestro Forró e Spok. De longe, vieram Gaby Amarantos e Luiza Possi. Todo mundo junto reverenciando o frevo e o precursor do Movimento Mangue no Recife, em 27 trios elétricos. O mangue também estava em dois carros alegóricos e nos bonecos gigantes de Chico e de um caranguejo com cérebro.

Na Ponte Duarte Coelho, o Galo Maestro cantava e rodopiava. O carnaval começou na capital pernambucana. Quem garante são o Galo e seus muitíssimos súditos. Ninguém duvida. Seis quilômetros de ruas repletas de gente são a prova.

O tom da crítica pairou no ar. Afinal, o Galo também é politizado. O tradicional café da manhã, no Forte das Cinco Pontas, a partir das 7h, reuniu políticos e convidados. O governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio prestigiaram o esquenta para a largada do bloco antes da explosão dos fogos. Os foliões que escolheram ir à concentração cedinho acompanharam o desfile das melhores fantasias, individuais ou em grupos.

Foto: Rafael Martins/ Esp. DP - Multidão de foliões tomou conta das ruas do Centro da Manguetown

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