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Dia do musicoterapeuta: profissão de pouca visibilidade e grande importância

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Hoje, 15 de setembro, é comemorado o dia do musicoterapeuta, importante profissão, mas que ainda é bastante desconhecida. A prática terapêutica é utilizada no tratamento de vários transtornos, tanto motores como mentais, para assim possibilitar uma melhor qualidade de vida. 

Segundo a musicoterapeuta Luciana Frias, para que uma atividade seja considerada musicoterapia ele precisa necessariamente da presença de um profissional qualificado e requer três elementos essenciais: a música, um paciente e um musicoterapeuta.

Para um melhor entendimento, Luciana explica que “a musicoterapia é a utilização da música e de seus elementos, como a melodia, a harmonia, o rítimo e outras características dos sons com o objetivo terapêutico no sentido de prevenir, tratar e reabilitar os indivíduos ou grupos ou comunidades”

Muito do que se ouve falar sobre isso está relacionado ao tratamento do transtorno do espectro autista, o que de acordo com a musicoterapeuta deve-se a uma questão mais regional “aqui em Pernambuco eu diria que cerca de 70% dos musicoterapeutas trabalham na área de assistência ao autismo e por isso se ouve falar mais aqui no estado sobre isso. Mas em outras regiões do Brasil a gente tem outras realidades também.”

No entanto, é importante frisar que a musicoterapia também é utilizada para outros tratamentos como a ansiedade, Alzheimer, Síndrome de Down, PC (Paralisia Cerebral) e até mesmo para oferecer uma melhor integração social.

História

A música como forma terapêutica é uma prática antiga, desde os primeiros indícios da sociedade. Os ritos religiosos e percepções mitológicas, como o deus grego Apolo, patrono da música e da área medicinal, nos provam a relação histórica que a música e a medicina possuem. No entanto, com o avanço tecnológico e profissional, a musicoterapia ganha novos aspectos, interesse e importância social.