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'É da natureza humana existirem falhas', diz Queiroga sobre gesto obsceno

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Após voltar ao Brasil, depois de duas semanas de quarentena em Nova York, onde descobriu que estava infectado com Covid-19, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, quando questionado, nesta terça-feira (5), por jornalistas sobre o gesto de ter mostrado o dedo do meio para manifestantes que protestavam contra o governo em Nova York, afirmou que "é da natureza humana existirem falhas".

"Naturalmente que nós somos humanos, e é da natureza humana existirem falhas. Tem até aquela parábola clássica da Bíblia, que Jesus fez um risco no chão e disse: 'Aqui, quem não tiver pecado, atire a primeira pedra'. Então vamos continuar trabalhando pelo Brasil, para ajudar o nosso país a sair dessa crise sanitária", afirmou Queiroga na chegada ao ministério.

Segundo o ministro, ao ser questionado sobre arrependimento pelo gesto, o governo tem “trabalhado muito pelo Brasil”. "Nós sempre fazemos análise do que fazemos da maneira correta, do que podemos melhorar. É sempre um caminhar, sempre um avançar.”, afirmou.

Queiroga voltou ao trabalho esta semana, depois de passar quarentena com Covid em Nova York. O ministro integrava a comitiva presidencial para participação na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), quando foi contaminado. A infecção foi detectada em um teste de rotina antes de Queiroga embarcar de volta ao Brasil.

Durante a viagem, na segunda-feira (20), a comitiva do presidente se deparou com um grupo de manifestantes contrários ao governo. Eles gritavam "Fora Bolsonaro'' e chamavam o presidente de “genocida”. De dentro de uma van, o ministro da saúde mostrou o dedo do meio para os protestantes. As imagens do momento viralizaram nas redes sociais.