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No Rio, Bolsonaro participa de entrega de Medalha Mérito Desportivo Militar a medalhistas de Tóquio
O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quarta-feira (1°) da cerimônia de entrega da Medalha Mérito Desportivo Militar, no Rio de Janeiro. No evento, atletas medalhistas das olimpíadas de Tóquio foram homenageados, assim como atletas militares. O mandatário chegou ao local sem máscara.
Nas olimpíadas, Ana Marcela, da maratona aquática levou ouro, assim como Hebert Conceição, do boxe. Beatriz Ferreira, também do boxe, ficou com a medalha de prata. Daniel Cargnin, do judô, e Abner Ferreira, do boxe, que ganharam o bronze. Eles foram agraciados na solenidade.
Também estiveram presentes na cerimônia o ministro da Defesa, Walter Braga Netto e o ministro do GSI, Augusto Heleno. A previsão é de que Bolsonaro retorne para Brasília no meio da tarde.
Mais cedo, antes de desembarcar no Rio, o presidente passou por exames de rotina no posto médico do Planalto. Ele chegou ao local às 7h, onde permaneceu por cerca de 40 minutos. O médico, Dr. Camarinha acompanhou Bolsonaro na viagem.
Ontem, sem agenda oficial à tarde, o presidente participou de uma motociata em Uberlândia, Minas Gerais. Ele andou a cavalo empunhando um mastro com a bandeira do Brasil. Em meio à cavalgada, o mandatário se encontrou com apoiadores que o presentearam com um troféu. Na chegada à cidade, ao som de "mito" e sem máscara, ele cumprimentou bolsonaristas com apertos de mãos, tirou selfies e pegou crianças no colo.
O presidente também disse que o próximo dia 7 de setembro "nunca foi tão importante" para a população brasileira, defendeu que mudará o destino do Brasil, que "não empunhará uma espada para cima", "mas que temos outro 7 de setembro pela frente" referindo-se indiretamente a uma nova chance de independência.
Em um palanque, que tocava ao fundo seu jingle de campanha de 2018, o mandatário convocou a população para participar dos atos pró-governo que ocorrerão no dia 7 de Setembro. Bolsonaro disse ainda que, no dia da Independência, "será a hora do país se tornar independente para valer" e atacou indiretamente o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dizendo não aceitar que "uma ou outra pessoa imponha sua vontade".