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Bolsonaro a arcebispo do Rio: 'Missão difícil de salvar certas almas aqui no Brasil'
O presidente Jair Bolsonaro alfinetou nesta quarta-feira (01) seus desafetos políticos. Durante discurso na cerimônia de entrega da Medalha Mérito Desportivo Militar, no Rio de Janeiro, onde atletas medalhistas das olimpíadas de Tóquio foram homenageados, assim como atletas militares, o mandatário citou o cardeal-arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, presente no evento, afirmando que o padre tinha uma "missão difícil" de "salvar certas almas no Brasil. "A gente chama [o padre] de nosso último advogado. Missão difícil de salvar certas almas aqui no Brasil", disparou.
O mandatário passa por mais uma crise com o Judiciário criada por ele próprio após sucessivos ataques, reforçada pelo pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes que foi rejeitado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Ainda em referência à sua política armamentista, o chefe do Executivo disse que "com flores não se ganha a guerra. Se você fala em armamento... Se você quer paz, se prepare para a guerra", completou.
No sábado, em Goiânia, o presidente foi presenteado com um violão autografado por cantores sertanejos, como Gusttavo Lima, Leonardo e Amado Batista. Em seguida, o mandatário fez sinal de arma com o objeto e emendou que "homem armado, jamais será escravizado".
No último dia 27, ele afirmou que "todo mundo tem que comprar fuzil". "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz "ah, tem que comprar feijão". Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", disparou.
Já no dia 26, o mandatário ironizou matérias da imprensa apontando que o número de aquisição de armamentos tem dobrado ano após ano e rebateu dizendo esperar que "quintuplique".