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Rifado pelo partido, Miguel Coelho fica sem clima para continuar no MDB
Dos pré-candidatos da oposição, Miguel Coelho (MDB) é o que mais tem se movimentado publicamente. Entretanto, para chegar ao governo em 2022, o prefeito de Petrolina terá de procurar outro partido, pois o MDB escolheu permanecer na Frente Popular de Pernambuco, grupo liderado pelo PSB, nas próximas eleições. “Lamento profundamente tal decisão”, disparou Miguel Coelho, em resposta à decisão da legenda.
Ainda não foi confirmado se Miguel permaneceria na sigla, mas, de acordo com a sua nota, a direção estadual estaria se negando a assumir um “compromisso pela mudança”. Esse posicionamento do prefeito talvez indique uma saída. “Nem o cansaço das mulheres e homens de nossa terra com o atual estado das coisas, fez nossa direção estadual assumir um compromisso pela mudança urgente”, assinalou. De acordo com Miguel, a escolha do MDB significa a estagnação da sigla no atual governo do estado. “Mesmo que a direção estadual de nosso partido tenha decidido manter o MDB onde está, num projeto que nada mais tem a oferecer, apenas a desesperança”, cravou o prefeito de Petrolina.
Uma fonte ligada a membros do MDB afirmou que o prefeito teria recebido proposta de outros partidos, como o DEM e o PSDB. De acordo com esta pessoa, a decisão final de Miguel passaria por outros políticos além dele, como o seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, o que indicaria uma provável saída em grupo da legenda emebedista. “Ainda não se sabe qual a decisão que o prefeito e o senador FBC adotará. Depende de muitos fatores nacionais e dos caminhos da oposição no estado”, comentou. A fonte também afirmou que tudo será conversado não só com os Coelhos, mas também com as outras cabeças da oposição, Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru e Anderson Ferreira (PL), prefeito de Jaboatão dos Guararapes. “Será uma decisão muito estudada”, finalizou.
“Havia algumas contradições políticas a serem enfrentadas”, justificou o presidente estadual da sigla, o deputado Raul Henry. Segundo o parlamentar, um dos principais motivos para a legenda não apoiar a candidatura de Miguel seria a afinidade dos Coelhos, com o presidente Bolsonaro (Sem partido), o que, nas palavras do deputado, seria uma “contradição intransponível”. “É pública a aliança política entre o grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho e o presidente Bolsonaro”, destaca um trecho de sua nota. “Enquanto a nossa trajetória é marcada pela defesa dos valores democráticos, o presidente, todos os dias, aumenta a escalada do seu discurso contra as instituições e a ordem democrática”, complementa o documento.
O parlamentar também ressaltou que não há desavenças pessoais quanto a Miguel Coelho, mas as linhas políticas divergiam. “Não havia qualquer restrição pessoal ao prefeito, mas as contradições políticas, além de permanecerem de pé, estavam se aprofundando”, assinalou. O deputado comentou que isso havia sido discutido em seu último encontro com Miguel, no dia 8 de julho. “Na ocasião, o deixamos à vontade para, diante de nossa posição, encaminhar da maneira que lhe fosse mais conveniente os passos seguintes”, concluiu.
Ainda não foi confirmado se Miguel permaneceria na sigla, mas, de acordo com a sua nota, a direção estadual estaria se negando a assumir um “compromisso pela mudança”. Esse posicionamento do prefeito talvez indique uma saída. “Nem o cansaço das mulheres e homens de nossa terra com o atual estado das coisas, fez nossa direção estadual assumir um compromisso pela mudança urgente”, assinalou. De acordo com Miguel, a escolha do MDB significa a estagnação da sigla no atual governo do estado. “Mesmo que a direção estadual de nosso partido tenha decidido manter o MDB onde está, num projeto que nada mais tem a oferecer, apenas a desesperança”, cravou o prefeito de Petrolina.
Uma fonte ligada a membros do MDB afirmou que o prefeito teria recebido proposta de outros partidos, como o DEM e o PSDB. De acordo com esta pessoa, a decisão final de Miguel passaria por outros políticos além dele, como o seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, o que indicaria uma provável saída em grupo da legenda emebedista. “Ainda não se sabe qual a decisão que o prefeito e o senador FBC adotará. Depende de muitos fatores nacionais e dos caminhos da oposição no estado”, comentou. A fonte também afirmou que tudo será conversado não só com os Coelhos, mas também com as outras cabeças da oposição, Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru e Anderson Ferreira (PL), prefeito de Jaboatão dos Guararapes. “Será uma decisão muito estudada”, finalizou.
“Havia algumas contradições políticas a serem enfrentadas”, justificou o presidente estadual da sigla, o deputado Raul Henry. Segundo o parlamentar, um dos principais motivos para a legenda não apoiar a candidatura de Miguel seria a afinidade dos Coelhos, com o presidente Bolsonaro (Sem partido), o que, nas palavras do deputado, seria uma “contradição intransponível”. “É pública a aliança política entre o grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho e o presidente Bolsonaro”, destaca um trecho de sua nota. “Enquanto a nossa trajetória é marcada pela defesa dos valores democráticos, o presidente, todos os dias, aumenta a escalada do seu discurso contra as instituições e a ordem democrática”, complementa o documento.
O parlamentar também ressaltou que não há desavenças pessoais quanto a Miguel Coelho, mas as linhas políticas divergiam. “Não havia qualquer restrição pessoal ao prefeito, mas as contradições políticas, além de permanecerem de pé, estavam se aprofundando”, assinalou. O deputado comentou que isso havia sido discutido em seu último encontro com Miguel, no dia 8 de julho. “Na ocasião, o deixamos à vontade para, diante de nossa posição, encaminhar da maneira que lhe fosse mais conveniente os passos seguintes”, concluiu.