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Túlio Gadêlha pede apoio ao Ministério da Saúde para levar oxigênio ao interior

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Em conversa com o coordenador de logística do Ministério da Saúde, o general Ridauto Fernandes, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) expôs a crítica situação de municípios do interior de Pernambuco, que enfrentam dificuldades na obtenção de oxigênio medicinal para atender demandas de pacientes com Covid-19. De acordo com informações recebidas pelo parlamentar, unidades de saúde dos municípios de Pesqueira, Lajedo, Bom Conselho, Venturosa, Brejo da Madre de Deus e Belo Jardim estão na iminência de um colapso.

O problema está sendo ocasionado pela falta de caminhões suficientes para o transporte de cilindros de oxigênio medicinal aos municípios do interior. De acordo com o deputado federal, durante a conversa com o coordenador Riaduto Fernandes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alertou sobre a situação. “No mesmo instante que estava ao telefone com o general Ridauto, o ministro Queiroga o alertou, através de mensagem, sobre a situação na região. Temos que unir forças para salvar vidas”, afirmou.

Com caráter de urgência, Túlio Gadêlha protocolou pedido de fornecimento dos aparelhos para o atendimento de pacientes em tratamento da Covid-19 na região. A solicitação está endereçada ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo. Segundo informações repassadas pela equipe do deputado, foram recebidas informações de que as unidades de saúde dos municípios de Pesqueira, Lajedo, Bom Conselho, Venturosa, Brejo da Madre de Deus e Belo Jardim estão na iminência de um colapso em virtude da ausência de remessa de oxigênio suficiente para o suprimento da demanda das cidades. 

“É preciso que se tome as providências imediatas para suprir a carência e, assim, evitar a instalação de estado de calamidade similar à situação vivenciada no Amazonas em janeiro deste ano”, frisou Gadelha. 

O agravo da situação em Pernambuco, que nos últimos três meses, alcançou mais de 90% de ocupação de leitos de enfermaria e UTIs dos hospitais, também pode estar relacionado a uma variante do vírus na região do Agreste por conta da velocidade da contaminação.  Caso seja identificada uma nova cepa mais agressiva, o secretário de Saúde, André Longo, informou em coletiva, que dentre as medidas que serão adotadas, uma delas é solicitar uma cota extra de vacinas; a outra é a possibilidade de instalação de barreiras sanitárias dentro do próprio Estado.