{{channel}}
"Se a prefeitura fosse uma empresa privada, teria falido no primeiro ano", diz Patrícia

A candidata à prefeita do Recife, Patrícia Domingos (Podemos), voltou a criticar a atual gestão da capital pernambucana em entrevista na noite desta quinta-feira (8). Patrícia foi sabatinada no canal do YouTube da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE).
"Se a prefeitura fosse uma empresa privada, teria falido no primeiro ano. Mas como ela é um órgão público, vive do suor dos trabalhadores", condenou a delegada. "A minha visão de gestão é uma máquina pública que funcione como uma empresa privada, com metas e resultados", acrescentou.
Assim como em outras ocasiões, Patrícia também alertou para as dificuldades financeiras que o próximo gestor vai enfrentar. "Eu trabalho com a verdade. Temos que otimizar os recursos. As gestões que estão há 20 anos no poder querem inchar a máquina pública para se beneficiarem com isso", argumenta.
A canditata prometeu criar uma gestão baseada no conhecimento técnico. "O prefeito é como um maestro: ele precisa escolher os melhores instrumentistas e garantir a harmonia do conjunto".
Na área de transportes, Patrícia voltou a defender a saída da capital pernambucana do consórcio Grande Recife. "O consórcio não funciona. Existem dois municípios no Consórcio: Recife e Olinda, mas temos mais de dez na RMR (Região Metropolitana do Recife). Por qual motivo eles não estão no consórcio? O Grande Recife funciona para beneficiar as empresas e não o usuário", declarou.