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Cleiton Collins comemora troca do termo "gênero" por "sexo" da Constituição Estadual

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O Pastor Cleiton Collins agradeceu à bancada evangélica da Alepe
Nesta quarta-feira (15), foi aprovada a emenda de destaque feita pelo deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP). A matéria retira o termo “gênero”, trocando-o por “sexo”, na proposta de inclusão do combate à discriminação na Constituição Estadual. O projeto de Isaltino Nascimento (PSB) foi aprovado nesta quarta, com a emenda de Collins. Para o pastor evangélico, a sua emenda acabou por não permitir essa troca dentro da Constituição de Pernambuco.

Inicialmente, a PEC de Isaltino previa apenas acrescentar no inciso XIV para “Combater todas as formas de discriminação e racismo comportamental, institucional e estrutural”, porém na Comissão de Legislação e Justiça foi aprovado um substitutivo nº 1/2020, de autoria do deputado Tony Gel (MDB), que acrescentou ao texto o termo “gênero”.

Collins descreveu a aprovação da emenda como uma vitória do povo conservador do Estado de Pernambuco. “É uma vitória da família pernambucana. Essa subemenda representa uma grande parcela da população que não concorda com esse tipo de imposição. Não podemos abrir precedentes, pois na Constituição Federal não existe. O termo gênero é algo social e o termo sexo é biológico”, finalizou.


O deputado agradeceu a aprovação e disse ser “uma vitória da família”. Collins afirmou que após colocar uma emenda, reiterou com uma emenda de destaque e na votação desta quarta-feira conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a alteração do termo.

“Quero agradecer aos votos de toda a bancada evangélica, a bancada cristã, aos deputados que aprovaram e que vocês continuem orando, foi mais uma vitória da família”, disse Cleiton.

O parlamentar também afirmou que é “contra todo o tipo de preconceito”.“A gente é contra todos os tipos de preconceito, mas colocar ‘gênero’ que é inconstitucional na Constituição, iria ser o primeiro estado Brasil que iria ter esse feito”, disse Collins.
 
Errata: numa versão anterior da matéria, havia a menção de que a palavra "gênero" foi trocada por "sexo" na grade curricular das escolas. Na verdade, a mudança foi na PEC da inclusão do combate ao preconceito na Constituição Estadual.