Politica

Após repercussão negativa, presidente da Câmara de Camaragibe retira de pauta PL contra anticoncepcionais

Toninho pediu desculpas depois da recepção negativa do projeto

O ato é chamado de  "Mulheres contra a lei 042/2020", e está marcado para às 8h. Em nota, as organizadoras exigem que o parlamentar "crie projetos de leis que não viole os nosso direitos. Tendo em vista que já existem leis federais que tornam legal o uso de métodos contraceptivos". 

O vereador, por meio de nota à imprensa, pediu “desculpas às mulheres que se sentiram ofendidas”. No texto, o parlamentar afirma “entender que o tema se trata de uma questão de saúde pública; além de defender que políticas públicas são construídas com discussão das classes envolvidas e de maneira democrática”. 

Sobre o projeto, o próprio Toninho afirmou que ““visa valorizar a vida. Por isso, queremos proibir que o Sistema de Saúde Municipal faça propagandas, distribua ou implante micro abortivos como  o dispositivo intrauterino (DIU), a pílula só de progestógeno (minipílula), o implante subcutâneo de liberação de progestógeno (Norpant), a pílula do dia seguinte, a pílula RU 486, a vacina anti-HCG e qualquer outro dispositivo, substância ou procedimento que provoque a morte do ser humano já concebido, ao longo de toda sua gestação”.

Na nota mais recente, o vereador reitera que seu objetivo “era preservar a vida, principalmente, vidas inocentes; além da mãe, já que muitos desses micro abortivos oferecem riscos para a gestante”. Ele afirmou que deve convocar audiência pública para “ouvir da população e envolvidos (as), a melhor maneira de se trabalhar o tema”.

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