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Sem união entre os Três Poderes, é impossível o Brasil avançar, diz Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão reafirmou a importância da aprovação da reforma da Previdência para o andamento econômico do país. “É simples. Estamos vivendo muito mais e, se não fizermos nada agora, a juventude que está aí vai olhar para a gente e perguntar onde estávamos. Se não fizermos isso, romperemos o pacto de gerações”, frisou, durante evento, ontem, de relançamento da Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo.
Ele reforçou a importância de uma boa coordenação entre os três poderes da República. Segundo afirmou, é impossível que o país avance sem essa concordância. “Estamos abertos a toda e qualquer opinião. Precisamos estar juntos nisso aí: Executivo, Legislativo e Judiciário.”
O secretário da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, também presente ao evento, falou em um “novo Brasil”. “Nós estamos começando um projeto que começa pela responsabilidade fiscal, que é a reforma da nova Previdência. A partir desse alicerce, teremos as condições de lançar um novo Brasil. Vamos ter um sistema tributário que vai exonerar as folhas de pagamento das empresas”, exemplificou.
Marinho foi presidente da Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, em 2016 e 2017, e destacou a importância do setor para a geração de empregos. “Existe um sonho coletivo de um país desburocratizado, moderno, que permita a seus filhos empreendedores a missão de empreender, que um empreendedor do seu país seja um herói”, afirmou.
O deputado federal Efraim Filho (DEM), que assumiu a presidência da Frente Parlamentar, compartilhou o desejo de um país mais aberto ao empreendedorismo. Antes de tomar posse no cargo, ele ressaltou o apoio do segmento à pauta previdenciária. “Vamos construir uma relação transparente, saudável, construindo uma agenda do governo, acima de tudo, uma agenda do Brasil”, discursou.
Efraim Filho reforçou a importância do diálogo entre o governo e o Congresso. “O gesto da sua presença aqui (Mourão) é o simbolismo de que o governo e o parlamento dialogam. Independência (dos poderes), sim, mas com harmonia”, pregou.
“Ruídos”
Horas antes do evento, Mourão tinha classificado como “ruído” as recentes divergências entre os presidentes da República, Jair Bolsonaro, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Acho que houve algum ruído na comunicação entre os dois”, reforçou. Ele ponderou que as coisas serão “acertadas” e reafirmou que Maia é “importante” e “imprescindível no processo que estamos vivendo no Brasil pelo papel que ele tem dentro da Câmara dos Deputados”.