Politica

Bolsonaro nega isolamento político e diz que sua campanha é alvo de 'censura'

"Eles sabem que estamos dando dor de cabeça. Buscam de toda forma nos tirar de combate", afirmou o pré-candidato

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Bolsonaro disse que ainda espera a resposta da professora de direito Janaína Paschoal, filiada ao PSL. Sobre a decisão de Janaína de exigir tempo para avaliar o convite, ele disse que não quer “cordeirinho” e fez elogios à autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Citou ainda o senador Magno Malta (PR-ES) e o general Augusto Heleno Ribeiro, filiado ao PRP, que chegaram a ter seus nomes cogitados como candidatos a vice. “Eu não estou isolado. O Magno está comigo. O Heleno está comigo e a Janaína estará de qualquer maneira. Então, tenho três vices. Isso não é isolamento.”

Ao falar sobre política econômica, voltou a dizer que não entende da área e avaliou que os economistas, no entanto, sabem e “quebraram” o país. Aproveitou para atacar especialmente o pré-candidato do MDB. Ele disse que Henrique Meirelles, nos oito anos em que comandou o Banco Central, no governo Lula, foi “um dos responsáveis pela desgraça do Brasil, economicamente falando”.

Mais tempo
Janaína Paschoal reafirmou, também nesta segunda-feira (23), que precisa de mais tempo para decidir se aceita o convite para formalizar a parceria e disputar as eleições 2018. Janaína disse que discorda da frase de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José de Alencar e cotado como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), de que um vice “não manda nada”. “Definitivamente, não concordo com Josué de Alencar quando diz que vice não manda nada e ajuda quando não atrapalha”, disse a jurista à reportagem. No domingo, ela participou da convenção nacional do PSL, que oficializou a candidatura de Bolsonaro à Presidência. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...