O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu na tarde desta quinta-feira (14), o desmembramento das investigações do "quadrilhão do PMDB da Câmara". Depois de a Câmara dos Deputados barrar o prosseguimento da denúncia em relação ao presidente Michel Temer e aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República), Fachin decidiu enviar ao juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a parte da denúncia pelo suposto crime de organização criminosa que se refere ao restante do núcleo político do PMDB da Câmara - o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Ao final da sessão, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, anunciou que o julgamento será retomado na última sessão plenária da Corte, marcada para começar às 9h da próxima terça-feira (19).