As mulheres, por ter um pico de massa ósseo menor que os homens e uma perda óssea maior a partir da menopausa, têm mais riscos de desenvolver a osteoporose que os homens. Uma em cada três mulheres a partir dos 50 anos experimentará uma fratura e nos homens um em cada cinco. As fraturas osteoporóticas mais frequentes são as vertebrais, colo de fêmur e de punhos.
As fraturas de colo de fêmur são as mais devastadoras e geralmente resultantes de queda, afetando principalmente pacientes na idade avançada, levando ao óbito em 5% a 20% destes no primeiro ano. Além disso, 50% ficam incapacitados de exercerem as mesmas atividades anteriores. Por ser uma doença silenciosa até que uma fratura ocorra, é importante identificar os sujeitos com fatores de risco para a doença tais como: Pacientes com má absorção intestinal por doença celíaca ou cirurgia bariátrica; uso prolongado de glicocorticoide ou inibidores da aromatase (usado no tratamento do câncer de mama); pacientes portadores de hipogonadismo e artrite reumatoide; níveis baixos de vitamina D; baixa ingestão de cálcio na dieta; história familiar de fratura de colo de fêmur e baixo índice de massa corpórea. O diagnóstico da osteoporose é feito através do exame da densitometria óssea.
Infelizmente, mais de 50% dos pacientes portadores de osteoporose não sabem que tem a doença. Daí, a Sociedade Internacional de Densitometria Óssea recomendar a realização do exame da densitometria óssea nos seguintes casos: mulheres a partir dos 65 anos e homens a partir dos 70 anos; mulheres na transição menopausal com fatores de risco clínico para fraturas; adultos com fratura de fragilidade; pacientes portadores de artrite reumatoide; uso prolongado de glicocorticoide e sujeitos com doença ou condição associada à baixa massa óssea. O Rx simples de coluna dorsal e lombar também é importante para identificar as fraturas morfométricas que podem surgir sem história de trauma.