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Deputado estadual Lucas Ramos se credencia para disputa da Prefeitura de Petrolina em 2016
Por Marisa Gibson

O caos que salva
Dia após dia, desde que iniciou o segundo mandato, a presidente Dilma tem sido salva pelo caos político-econômico-financeiro que se instalou no país. Ninguém quer que o caldo entorne. E não seria o Tribunal de Contas da União, que ameaçou rejeitar as contas de 2014 do governo, que apertaria o gatilho para levá-la mais uma vez ao risco de um impeachment. Para evitar o pior, os oito ministros do TCU seguiram a posição do relator, o ministro Augusto Nardes, de conceder, como manda a Constituição, um prazo de 30 dias para a presidente se explicar sobre as irregularidades apontadas, com destaque para as famosas pedaladas que a levaram a infrigir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O tribunal, que temia ficar desmoralizado, caso aprovasse as contas ou rejeitasse e perdesse mais adiante na Justiça mediante um recurso do Palácio do Planalto, encontrou a fórmula para evitar um desgaste duplo. Depois do susto na Presidência da República – é a primeira vez que um presidente se explica ao TCU –, Augusto Nardes destacou que não era a presidente que estava sendo julgada, mas as contas do governo. Nesse diapasão, com a credibilidade das instituições também sendo colocadas em xeque, Dilma, que já governa sob um parlamentarismo branco, vai sendo poupada. Com as rédeas políticas do governo e do país nas mãos do triunvirato peemedebista – Michel Temer, vice-presidente da República, Renan Calheiros, presidente do Senado, e Eduardo Cunha, presidente da Câmara – o cenário é sombrio e ninguém arrisca nada. E ontem, enquanto o TCU decidia sua sorte e o país esperava sua decisão sobre o fator previdenciário, Dilma comemorava, no Palácio do Planalto, a marca de 5 milhões de inscrições do Programa Microempreender Individual (MEI), uma das principais políticas de inclusão social do governo ao lado do Bolsa Família.
Aprendendo
Para se credenciar como candidato a prefeito de Petrolina, o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) já foi a Bogotá para ver de perto como se combate a violência urbana; está de viagem marcada para Sobral, município cearense que ostenta a sexta melhor colocação no Ideb e, no segundo semestre, participará de seminário, no Rio, sobre cidades sustentáveis. Tudo isso levado pelas mãos do seu tio, Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Urbana, da Prefeitura do Recife.
Monitoramento
Depois do São João, começa o primeiro ciclo de monitoramento do governo Paulo Câmara, que vai até o dia 1º de julho. Ao final do encontro, desta sexta-feira, quando todos integrantes do governo tomarão conhecimento do chamado mapa da estratégia, se inicia a contagem regressiva para o cumprimento das metas.
Privatização
A Assembleia Legislativa fechou a Rua Mamede Simões, ao lado do Ginásio Pernambucano, com direito a um grande toldo, para fazer a festa de São João dos parlamentares e funcionários da casa. Nada contra um arraial mas teve gente que reclamou.
Eleitorado
Na Prefeitura do Recife há quem desdenhe das candidaturas de diversos partidos que começam a ser colocadas para a eleição de 2016, com o argumento de que essas postulações não se sustentam até lá. Pois é, há um dado curioso: analistas apontam que nem os governistas nem os partidos de oposição, até agora, avançaram na conquista de novos eleitores no Recife.
Dia após dia, desde que iniciou o segundo mandato, a presidente Dilma tem sido salva pelo caos político-econômico-financeiro que se instalou no país. Ninguém quer que o caldo entorne. E não seria o Tribunal de Contas da União, que ameaçou rejeitar as contas de 2014 do governo, que apertaria o gatilho para levá-la mais uma vez ao risco de um impeachment. Para evitar o pior, os oito ministros do TCU seguiram a posição do relator, o ministro Augusto Nardes, de conceder, como manda a Constituição, um prazo de 30 dias para a presidente se explicar sobre as irregularidades apontadas, com destaque para as famosas pedaladas que a levaram a infrigir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O tribunal, que temia ficar desmoralizado, caso aprovasse as contas ou rejeitasse e perdesse mais adiante na Justiça mediante um recurso do Palácio do Planalto, encontrou a fórmula para evitar um desgaste duplo. Depois do susto na Presidência da República – é a primeira vez que um presidente se explica ao TCU –, Augusto Nardes destacou que não era a presidente que estava sendo julgada, mas as contas do governo. Nesse diapasão, com a credibilidade das instituições também sendo colocadas em xeque, Dilma, que já governa sob um parlamentarismo branco, vai sendo poupada. Com as rédeas políticas do governo e do país nas mãos do triunvirato peemedebista – Michel Temer, vice-presidente da República, Renan Calheiros, presidente do Senado, e Eduardo Cunha, presidente da Câmara – o cenário é sombrio e ninguém arrisca nada. E ontem, enquanto o TCU decidia sua sorte e o país esperava sua decisão sobre o fator previdenciário, Dilma comemorava, no Palácio do Planalto, a marca de 5 milhões de inscrições do Programa Microempreender Individual (MEI), uma das principais políticas de inclusão social do governo ao lado do Bolsa Família.
Aprendendo
Para se credenciar como candidato a prefeito de Petrolina, o deputado estadual Lucas Ramos (PSB) já foi a Bogotá para ver de perto como se combate a violência urbana; está de viagem marcada para Sobral, município cearense que ostenta a sexta melhor colocação no Ideb e, no segundo semestre, participará de seminário, no Rio, sobre cidades sustentáveis. Tudo isso levado pelas mãos do seu tio, Murilo Cavalcanti, secretário de Segurança Urbana, da Prefeitura do Recife.
Monitoramento
Depois do São João, começa o primeiro ciclo de monitoramento do governo Paulo Câmara, que vai até o dia 1º de julho. Ao final do encontro, desta sexta-feira, quando todos integrantes do governo tomarão conhecimento do chamado mapa da estratégia, se inicia a contagem regressiva para o cumprimento das metas.
Privatização
A Assembleia Legislativa fechou a Rua Mamede Simões, ao lado do Ginásio Pernambucano, com direito a um grande toldo, para fazer a festa de São João dos parlamentares e funcionários da casa. Nada contra um arraial mas teve gente que reclamou.
Eleitorado
Na Prefeitura do Recife há quem desdenhe das candidaturas de diversos partidos que começam a ser colocadas para a eleição de 2016, com o argumento de que essas postulações não se sustentam até lá. Pois é, há um dado curioso: analistas apontam que nem os governistas nem os partidos de oposição, até agora, avançaram na conquista de novos eleitores no Recife.