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Vice Michel Temer visitou Congresso para acalmar os ânimos com Renan e Cunha
Nas reuniões o principal assunto foi um pedido de apoio às medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso
O vice-presidente da República Michel Temer foi ao Senado Federal para uma reunião com o presidente da casa Renan Calheiros (PMDB-AL). Está foi a primeira escala do vice-presidente no Congresso Nacional para tentar amainar os ânimos do legislativo contra o governo federal.
Temer se encontrou em seguida com o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nas duas reuniões o principal assunto foi um pedido de apoio às medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso. Na semana passada, Renan Calheiros devolveu uma medida provisória que alterava as alíquotas incidentes na folha de pagamento, aumentando a crise com o Planalto. Da última sexta-feira (6) para cá, a situação tornou-se ainda mais grave já que foi confirmada a inclusão dos nomes de Renan e Eduardo Cunha na lista dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na Operação Lava-Jato.
Após as duas audiências, o vice-presidente Michel Temer afirmou que trata-se de uma agenda para reforçar o relacionamento entre o governo e o Congresso: "O executivo não governa sozinho. Ele precisa do parlamento para isso". Temer confirmou que a proposta de correção da tabela do IR será uma proposta contruída em conjunto pelos dois poderes.
Bem-humorado, ele disse que vê as relações entre a cúpula do Congresso e o Planalto em um patamar melhor. "O próprio Renan, quando soube que eu gostaria de vir aqui, afirmou: 'venha mesmo!'". Para ele "quando há diálogo existe chance para paz".
A visita de Temer foi o primeiro gesto oficial depois da inclusão do vice-presidente no conselho político do governo federal.
Temer se encontrou em seguida com o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nas duas reuniões o principal assunto foi um pedido de apoio às medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo ao Congresso. Na semana passada, Renan Calheiros devolveu uma medida provisória que alterava as alíquotas incidentes na folha de pagamento, aumentando a crise com o Planalto. Da última sexta-feira (6) para cá, a situação tornou-se ainda mais grave já que foi confirmada a inclusão dos nomes de Renan e Eduardo Cunha na lista dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na Operação Lava-Jato.
Após as duas audiências, o vice-presidente Michel Temer afirmou que trata-se de uma agenda para reforçar o relacionamento entre o governo e o Congresso: "O executivo não governa sozinho. Ele precisa do parlamento para isso". Temer confirmou que a proposta de correção da tabela do IR será uma proposta contruída em conjunto pelos dois poderes.
Bem-humorado, ele disse que vê as relações entre a cúpula do Congresso e o Planalto em um patamar melhor. "O próprio Renan, quando soube que eu gostaria de vir aqui, afirmou: 'venha mesmo!'". Para ele "quando há diálogo existe chance para paz".
A visita de Temer foi o primeiro gesto oficial depois da inclusão do vice-presidente no conselho político do governo federal.