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EUA continuam esforços de paz na Ucrânia, mas pretendem reduzir mediação

O anúncio marca uma mudança significativa na abordagem da Casa Branca e ocorre depois de meses de esforços diplomáticos estagnados para conseguir que Kiev e Moscou cheguem a um acordo

Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce

Segundo informou hoje o Departamento de Estado norte-americano, os Estados Unidos permanecem empenhados nos esforços de paz na Ucrânia, mas tencionam reduzir o seu papel de mediador.

 

"Não vamos viajar pelo mundo de um momento para o outro para mediar reuniões. Isso é agora entre as duas partes, e agora é o momento em que elas precisam apresentar e desenvolver ideias concretas sobre como este conflito vai acabar", disse Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.

 

O anúncio marca uma mudança significativa na abordagem da Casa Branca e ocorre depois de meses de esforços diplomáticos estagnados para conseguir que Kiev e Moscou cheguem a um acordo no fim ao conflito.

 

Em abril, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, já havia assegurado que Washington poderia estar pronto a ‘abandonar’ os esforços de cessar-fogo se não se registrassem progressos em breve. Rubio disse que a administração dos EUA quer decidir "numa questão de dias se isto é ou não viável nas próximas semanas".

 

Esse novo rumo também sugere que o presidente dos EUA, Donald Trump, está ficando cada vez mais frustrado com a falta de progressos, apesar de ter afirmado durante a sua campanha eleitoral para as eleições presidenciais de novembro de que poderia acabar com a guerra em um dia. “Se uma das duas partes tornarem as coisas muito difíceis, diremos apenas: vocês são tolos, vocês são idiotas, vocês são pessoas horríveis, e vamos deixar passar", mencionou Trump em 18 de abril.

 

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, também declarou ontem em entrevista à Fox News que era pouco provável que a guerra terminasse "em breve". “Vai depender dos russos e dos ucranianos, agora que cada lado sabe quais são as condições de paz do outro. Vai caber a eles chegar a um acordo e acabar com este conflito brutal e brutal", avaliou.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco