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Merz oficializa acordo para formação do novo governo da Alemanha

Formação da nova coligação governamental ocorre após longas semanas de conversações políticas

Friedrich Merz

A Alemanha oficializou nesta quarta-feira (9) a formação da nova coligação governamental após longas semanas de conversações políticas.

"A futura coligação governamental irá reformar e investir para manter a Alemanha estável, torná-la mais segura e economicamente mais forte. A Europa também pode confiar na Alemanha. Queremos e vamos ajudar a moldar a mudança no mundo", afirmou Merz.

Mas, após a aprovação do acordo, os três partidos envolvidos CDU, CSU e PSD, precisam votá-lo antes que Merz possa ser eleito como Chanceler no parlamento alemão, o que deve ocorrer no início de maio.

O futuro Chanceler da Alemanha também declarou que a coligação entre os conservadores e os sociais-democratas possui um plano forte, resultado das negociações, e que enviará um sinal claro aos alemães e aos aliados europeus da União Europeia de que a Alemanha terá um governo fortalecido e capaz. "A Alemanha está de volta ao bom caminho", apontou.

Merz apresentou as principais prioridades da nova coligação para tornar a Alemanha mais estável, segura e economicamente forte, em que se destacam os investimentos, migração e segurança, além de assumir um papel forte na Europa e enfrentar os históricos desafios atuais, desde a ameaça russa a mais recente guerra comercial do mundo.

O líder dos conservadores defendeu a importância de promover o investimento através de alterações dos impostos sobre as empresas e energia visando estimular a economia alemã.  

Em relação às migrações, Merz garantiu um novo rumo na gestão dessa política, adotando medidas mais rigorosas para findar com a imigração irregular e combater às questões que permitiram a ascensão da extrema-direita no país.

"A Alemanha cumprirá as suas obrigações em matéria de defesa e está disposta a reforçar a sua própria competitividade. A Alemanha voltará a ser um parceiro muito forte na União Europeia e faremos avançar a União Europeia", indicou.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco