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Polícia da Suécia diz que atirador frequentava a escola onde fez dez mortos

O atirador, que ainda não foi oficialmente identificado, está entre as vítimas após ser atingido pela polícia, contabilizando um total de 11 mortos

Policiais montam guarda do lado de fora de escola em Orebro, Suécia

Segundo a polícia da Suécia, o suspeito que matou dez pessoas na última terça-feira em uma escola sueca, na cidade de Orebro, estava ligado e frequentava o centro de educação, onde abriu fogo com uma arma semelhante a uma espingarda.

O atirador, que ainda não foi oficialmente identificado, está entre as vítimas após ser atingido pela polícia, contabilizando um total de 11 mortos. Além disso, cinco pessoas ficaram gravemente feridas e uma sofreu ferimentos ligeiros. Três mulheres e dois homens foram operados no Hospital Universitário de Orebro e estavam hoje de manhã em estado considerado grave, mas estável, segundo as autoridades locais

As autoridades policiais disseram que a motivação do tiroteio no centro de formação de adultos continua desconhecido e que o atirador tinha licenças para quatro armas, três das quais foram encontradas junto ao corpo, assim como uma grande quantidade de munições não usadas. A polícia também comunicou que não houve avisos prévios e considera que o autor do crime agiu sozinho e que não existem suspeitas de ligações ao terrorismo. "Estamos interrogando testemunhas e pessoas com ligações ao autor do tiroteio. Ainda não temos respostas", declarou Anna Bergkvist, responsável pela investigação, numa conferência de imprensa.

A escola, Campus Risbergska, oferece aulas de ensino primário e secundário para adultos a partir dos 20 anos, aulas de língua sueca para imigrantes, formação profissional e programas para pessoas com deficiências intelectuais.

A polícia também informou que as vítimas eram de várias nacionalidades e a embaixada da Síria em Estocolmo confirmou inclusive a existência de sírios entre elas.

O ministro da Justiça, Gunnar Strommer, classificou o tiroteio como um acontecimento que abala toda a sociedade sueca até o âmago.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco