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Parlamento Europeu apela à adesão da Ucrânia, Moldávia e Bósnia à UE

Segundo uma resolução aprovada hoje no plenário, os eurodeputados pediram pela abertura das negociações com estes três países para assim poder agendá-las

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Foto: Emmanuel Dunand/AFP
Apelo surge a um dia do último Conselho Europeu do ano, com a participação dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia
Nesta quarta-feira (13), o Parlamento Europeu insistiu que é necessário iniciar as negociações oficiais com a Ucrânia, Moldávia e Bósnia-Herzegovina rumo à adesão a União Europeia, para que o calendário de alargamento seja concluído até ao final da década.
 
Segundo uma resolução aprovada hoje no plenário, que esta semana se realiza em Estrasburgo, na França, os eurodeputados pediram pela abertura das negociações com estes três países para assim poder agendá-las. No entanto, reconhecem também que é preciso reformas por parte dos três candidatos. Mas de qualquer modo querem uma adoção sem demoras de um cronograma para que eles tenham uma ideia objetiva de quando podem concretizar a entrada e a UE conceba quando vai começar e ser concluída esta fase da expansão do bloco.
 
O apelo surge a um dia do último Conselho Europeu do ano, com a participação dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, em Bruxelas. Em simultâneo, o PE ainda almeja que seja atribuído à Geórgia o estatuto de país candidato à adesão.
 
"À luz da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, o alargamento se tornou ainda mais importante estrategicamente, e é uma das ferramentas geoestratégicas mais importantes que a UE tem à sua disposição, um investimento na paz e segurança, assim como um impulso para a democracia e os valores europeus no continente", acrescentou os eurodeputados.
 
Entretanto, a abertura das negociações com a Ucrânia pode estar em risco, uma vez que nas últimas semanas o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, considerou que a estratégia da UE para a Ucrânia falhou, que a adesão do país ao bloco político-econômico é contrária aos interesses nacionais da Hungria e que agora não seria nada benéfico para os Estados-membros.