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Senado dos EUA aprova adesão da Suécia e Finlândia à OTAN
O Senado dos Estados Unidos ratificou os protocolos de adesão da Suécia e da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A câmara alta do Congresso norte-americano, em sua maioria controlada pelo Partido dos Democratas, aprovou a proposta com 95 votos a favor e um contra. O senador republicano dos EUA, Josh Hawley, foi o único contrário à entrada das nações nórdicas na Aliança militar, defendendo que a expansão irá implicar em novas obrigações para os Estados Unidos e argumentando também que o país deve se focar na Ásia para combater a crescente ameaça da China.
O processo de ratificação para a entrada de novos membros a OTAN varia de acordo com cada país, sendo que nos Estados Unidos é necessária a aprovação de dois terços do Senado e a posterior assinatura do Presidente. Nos EUA somente o Senado tem poderes para ratificar acordos internacionais. Para o presidente do Comitê dos Negócios Estrangeiros do Senado dos EUA, o democrata Bob Menendez, o apoio dos Estados Unidos envia uma mensagem forte a favor da liberdade e da defesa coletiva. “A situação atual, após o início da invasão russa na Ucrânia mostra mais do que nunca o papel vital que a OTAN desempenha na proteção da paz”, declarou Menendez.
Até o momento, 23 Estados-membros da OTAN já sancionaram a adesão da Suécia e Finlândia, dentre os trinta necessários, segundo a aliança de defesa.
Além disso, o Senado ainda aprovou uma emenda, que declara que todos os membros da Aliança Atlântica devem gastar até 2024 um mínimo de 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa e 20% do seu orçamento de defesa em grandes equipamentos, investigação e desenvolvimento.
Por outro lado, o Senado rejeitou uma emenda, apresentada pelos republicanos, que pretendia impedir que o compromisso da OTAN de defender os seus membros tivesse prevalência sobre o poder do Congresso norte-americano de autorizar o uso da força militar.