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Espanha registra segunda morte de paciente com varíola do macaco

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Uma segunda pessoa com varíola do macaco faleceu na Espanha, informou neste sábado (30/7) o ministério da Saúde, um dia após o anúncio da primeira morte no país de uma pessoa infectada por esse vírus.

"Entre os 3.750 pacientes (...) 120 casos foram internados e dois morreram", declarou o Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias em seu último relatório, publicado hoje, sem especificar a data desta segunda morte.

Estas são as primeiras mortes na Europa de pessoas infectadas com o vírus varíola do macaco. Na sexta-feira, o Brasil anunciou uma morte.

Não há, porém, confirmação de que esses falecimentos foram causados pela varíola do macaco. Um total de sete mortes foram registradas em todo o mundo desde maio, com as cinco primeiras relatadas na África, onde a doença é endêmica e onde foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970.

Contactado pela AFP, o ministério espanhol não forneceu mais detalhes, especificando que se tratava de dois pacientes com "varíola do macaco" e referindo-se a "análises que poderão ocorrer posteriormente para poder determinar a causa da morte".

Na Espanha, um dos países com mais casos do mundo, 4.298 pessoas foram infectadas, segundo o último balanço do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias.

A maioria das contaminações está concentrada na Europa, com 70% dos 18 mil casos detectados desde o início de maio, e 25% nas Américas, segundo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A OMS emitiu o mais alto nível de alerta, de Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (USPPI), em 24 de julho para fortalecer a luta contra a varíola do macaco, também conhecida como monkeypox.